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Saúde e medicina
Curso: Saúde e medicina > Unidade 5
Lição 5: Derrame pleuralTratamento e diagnóstico de derrame pleural
Como sabemos se um paciente tem um derrame pleural? Profissionais de saúde usam raios-x, e tomografia computadorizada (TC) para procurar por fluido extra dentro do corpo. Aprenda como derrames pleurais são tratados usandos técnicas como toracocentese, pleurodese e drenagens pleuroperitoneais. Versão original criada por Jannah George.
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Transcrição de vídeo
Se alguém tem um derrame pleural, e isso é o que estamos
olhando aqui, estamos vendo um conjunto de
pulmões com derrame pleural, saberemos que algo
está errado baseados em alguns
sinais e sintomas que coletaremos do paciente. Então apenas para revisar
o que um derrame pleural é, lembre-se que temos nosso pulmão, certo? Nosso pulmão fica neste saco, que é chamado de pleura visceral que é este rosa mais escuro. E fora disso, temos um rosa mais claro e este saco ou esta membrana é na verdade chamada de pleura
parietal. O derrame é o acúmulo de
fluído no meio, e este é nosso espaço pleural. Imagine qual seria o problema
com isso. Do que você acha que um paciente
reclamaria se tivesse acúmulo de fluído
em seu espaço pleural? Podemos ver que está limitando o espaço disponível do pulmão. Então algumas coisas que eles
reclamarão será sobre alguma dor no peito, certo? Certamente dor no peito. Especialmente quando tentam respirar, quando tentam inalar, porque não há espaço suficiente
para o pulmão expandir. E chamamos isso de pleurisia. É quando tem uma dor no peito quando tenta inalar. Eles podem ter alguma dificuldade
ao respirar. Então seria nossa dispnéia. Nós poderíamos ver que
esta pessoa tem tosse seca. E eu digo tosse seca, porque o fluído que temos acumulando
neste espaço está realmente fora do pulmão. Não está dentro onde nosso
espaço de ar está, está fora. Então tosse seca, não estamos trazendo nada, porque não há nada para trazer. Não há nada que possamos limpar. Mas nossos pulmões ainda tentarão compensar para dar espaço através
da tosse, e como se isso limpasse algo. Então nossa primeira coisa
seriam as dicas, certo? Seria nossa dica. Então vou apenas vir aqui E escrever nossas dicas e as dicas são os sinais e sintomas. Então S-S. E isso nos levará a acreditar que há algo acontecendo com esse
paciente. Então se suspeitarmos, você sabe, há algo acontecendo com os
pulmões desse cara, nós precisamos checar isso. Há algumas coisas que podemos fazer. Uma das coisas que podemos fazer é fazer um raio-x do peito. Podemos fazer um raio-x do peito e isso apenas olha
para os pulmões. Estou desenhando uma
caixa ao redor dos pulmões. Assim você pode imaginar isso
como uma figura. E isso seria um raio-x do peito. E isso vai nos dar visualização assim podemos ver se há fluído lá. E aqui está uma imagem de como
um raio-x do peito seria em um paciente que teve derrame pleural. Agora imagine que este paciente está
deitado de lado. Este seria um raio-x de lado
do peito. E o que podemos ver é que
podemos olhar as costelas, e eu meio que desenhei isso, e podemos ver que este é
seu coração ou segmento cardíaco aqui, e aí isso seria parte do braço, este seu diafragma, então neste lado o que estamos
olhando aqui, deixe-me destacar isso
em uma cor melhor, neste lado, este seria nosso pulmão normal. Este é um espaço normal. Então vemos a cor escura porque representa o espaço de ar. Mas neste lado, você vê que há menos espaço de ar. E temos muito mais do que parece ser uma área densa de tipo mais sólido e essa área densa é o derrame. Quando você olha um raio-x do peito, você vê que este é o derrame
que está acontecendo aqui. E o motivo de ver isso no lado é porque o paciente está de lado. Então é a gravidade. Se este paciente estivesse
sentado em linha reta, você veria o fluído no fundo. Como se eles estariam talvez
deitados do outro lado, você veria o fluído ao longo
da borda esternal. Então é algo para se buscar
em um raio-x do peito. Outra coisa que poderíamos fazer é fazer um exame de TC. E ambos os testes
raio-x e exame TC nos darão imagem dos pulmões. um exame TC nos dará um
pouco mais de detalhes nas imagens. Então faríamos alguns diagnósticos.
E é isso que... Deixe-me colocar um "a' aqui. Diagnósticos, é no que eles
se enquadram. Adicionalmente ao raio-x e exame TC, poderíamos fazer alguns
outros testes. Talvez pensemos que essa
pessoa tem uma infecção, então queremos fazer uma
cultura de sangue e a cultura de sangue é pegar uma amostra de sangue, digamos que esta é minha gota
de sangue aqui, pegando uma amostra do sangue para descobrir se há qualquer
tipo de infecção que acontece dentro desse sangue e o que precisamos fazer para
matar essa infecção. Mas, baseados no raio-x e baseados no exame TC, deveríamos ver se há, fluído no pulmão. Então se há, o que fazemos? Nossa primeira escolha de
tratamento, e deixe-me pegar minha cor de volta, seria para fazer uma toracocentese. E estou escrevendo isso porque são palavras grandes, e não são algo que usamos
todos os dias. A toracocentese. E o que a toracocentese faz é, é entrar nesse espaço. Então entrando neste espaço pleural, e vou pegar uma cor
que podemos ver destacada. Vamos com amarelo. Então o que fazemos é pegar
uma agulha e inserimos a agulha
no espaço pleural e podemos aspirar
ou remover o fluído da agulha. E isso funciona inserindo a agulha, aqui está minha agulha amarela
indo no espaço pleural, e vamos remover o fluído e a agulha está ligada a um tubo e este tubo estará ligado a um tipo a uma bolsa de coleta. Então uma bolsa de coleta para
coleta o fluído, ou poderia estar conectada a
um recipiente de vidro. E isso depende só da
facilidade e de quem fará o procedimento. Então podemos coletar o fluído, e o fluído será coletado na bolsa. E vamos nos certificar que
coletaremos isso porque queremos
testar depois para descobrir que tipo de fluído é. É transudativa ou exsudativa. E vai nos dar uma idéia de onde veio. O que fazemos com toracocentese, nós vamos fazer o paciente sentar reto. Então este paciente vai sentar reto na beira de sua cama, é feito em seu quarto, e vão meio que ser estendidos sobre o criado-mudo. O que estou desenhando
aqui é o criado-mudo. Eles terão suas mãos estendidas sobre o criado-mudo, e seu braço, e vamos entrar em seu espaço pleural
por trás do paciente. O paciente está acordado para isso,
certo? Claro que daremos algo a ele para que se sinta confortável, para que não sintam dor. E fazemos isso guiados pelo ultrassom. Estou escrevendo 'guiado por US'. E isso é importante, como podemos ver exatamente o que está acontecendo pois não queremos machucar
o paciente ou qualquer tecido. Então o que faremos com a
toracocentese, é extrair todo aquele fluído, coletar e testar. Outras coisas que podemos fazer, essas seriam mais invasivas, mas outras coisas que podemos fazer, é algo chamado pleurodese. Pleurodese. Se alguém tem derrames pleurais
recorrentes, significa que está acontecendo
de novo e de novo, podemos fazer algo chamado
pleurodese. E isso é, que vamos entrar naquele
espaço pleural, e vamos usar este pulmão, e o que vamos fazer é introduzir um tipo
de medicação ou algum tipo de irritante. E isso vai causar irritação
dentro dali. E o objetivo é, que aquela irritação vai causar um tipo de dano ao tecido. E enquanto o tecido se cura, e você me vê rabiscando
no espaço, enquanto o tecido cicatriza, tecido de cicatriz vai se desenvolver, e essas duas membranas, essas duas pleuras, certo? Temos nossa visceral e
nossa parietal, e elas vão aderir juntas, vão ficar juntas, e o que isso faz, é fechar esse espaço potencial que
tinhamos aqui, e se podemos fechar esse
espaço potencial, tiramos as chances de ter um derrame pleural. Novamente, isso seria para
alguém que tem um problema recorrente com esse derrame pleural. por vezes isso pode
se reverter. Significando que os espaços podem
separar e você pode acabar com
um derrame pleural novamente. Então este é um procedimento
bem invasivo que fazemos com aqueles que
realmente tem isso frequentemente. Outra coisa que podemos fazer, que é mais invasivo ainda, seria um desvio pleuroperitoneal. E o termo sugere, nós realmente colocamos
um tipo de dispositivo de drenagem no espaço pleural, e onde temos esse derrame pleural. Então você vê onde tenho minha
agulha, onde fiz minha toracocentese, podemos por em um desvio. Então imagine que esta agulha se tornou um dispositivo
de drenagem. E podemos ter esse desvio, podemos ter isso redirecionado. Então podemos guiar isso
para outro lugar. Podemos ter isso redirecionado
no espaço peritoneal. E quando falamos sobre
nosso espaço peritoneal, estamos falando sobre o espaço que está em nossa cavidade abdominal. Vamos fingir que esta é
a nossa cavidade abdominal. E o fluído que está aqui, o fluído que está no espaço pleural vai esvaziar nesta cavidade peritoneal e será absorvido e excretado
por aqui. Nossa toracentese seria nossa
primeira linha de tratamento para nos livrarmos do fluído, e então pleurodese ou
desvio peritoneal, desvio pleuroperitoneal, esses seriam procedimentos
mais invasivos para alguém que vem sofrendo muito com isso. Quando você lida com
coisas como derrame pleural, sempre queremos tratar
a causa subjacente. Se há uma infecção, pense em dar antibióticos
para isso. Se há algo malígno, cancerígeno como um tumor, provavelmente causaria um bloqueio do sistema linfático, então não podemos remover fluído
propriamente e é assim que pegamos, então temos que tratar o malígno. Então quimioterapia poderia
ser apropriada. Agora é realmente importante que tratemos o derrame pleural. Por quê? Vamos voltar para nossa imagem aqui. Temos um derrame pleural não tratado, com o tempo virou um empiema. Então vamos escrever isso. Eu vou escrever
em cor diferente. Pode virar um empiema. Agora você vê onde estamos
construindo nosso vocabulário de palavras grandes. Um empiema é essencialmente
uma infecção desse fluído. E o que acontece é que mais cedo o empiema vai se tornar
como pus, certo? Vou desenhar
outras cores aqui. Vai ficar como pus e será fácil fluir, mais deixaremos isso, essa infecção vai causar
uma resposta inflamatória e com isso podemos terminar com
tecido de cicatriz em nossa área pulmonar, e em volta de nossos espaços pleurais, membranas pleurais. Teremos tecido de cicatriz. E isso pode começar a, você vê como está fazendo essas salas, pode começar a locular, o que significa que eles
estarão bloqueando áreas desse derrame pleural. E estes estão loculados, ou meio que em seus lugares, em suas cavidades, ficarão menos parecidos com fluído e mais duros. E isso vai ficar como queijo cottage. Ao acontecer isso, chamamos de organização. Porque é organização nesta
nova forma, não organizado como limpo, não é o que está acontecendo. E uma vez que eles locularam
e eles estão organizados, bem, agora é difícil de pegar. É difícil drenar e difícil tratar. E essa infecção pode se espalhar em nossas veias sanguíneas, e causar sérios danos. Porque lembre-se nós temos veias sanguíneas, certo? Que correm por nossos pulmões e essa infecção entra em contato, e vou desenhar algumas
em azul, se esta infecção entra em nossas
veias sanguíneas, pode entrar em nosso sistema
circulatório e agora podemos ficar sépticos. Então tratar isso cedo é
uma coisa importante a fazer. [Legendado por Jessica Falkenstein]
[Revisado por: Laís Yamada]