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Equação de gases alveolares - Parte 2

Saiba como calcular exatamente quanto de oxigênio há no fundo de seus pulmões! Rishi é médico infectologista pediátrico e trabalha na Khan Academy. Esses vídeos não fornecem orientação médica e são apenas para fins informativos. Os vídeos não pretendem substituir o conselho, diagnóstico ou tratamento de um médico profissional. Procure sempre o conselho de um profissional de saúde qualificado para qualquer dúvida que você possa ter em relação ao seu estado de saúde. Nunca desconsidere um conselho médico profissional ou demore para buscá-lo por causa de algo que você leu ou viu em algum vídeo da Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

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Transcrição de vídeo

No nosso último video, estávamos já meio que entendendo a ideia de que há uma pressão parcial de oxigênio que é um pouco mais baixa na árvore brônquica que você poderia esperar apenas comparando-a ao ar que você respira. E a razão é porque dissemos, bem, é claro que você tem um pouco de vapor d'água. E é isso que esse pequeno pH2O representa. Essa é a pressão parcial da água nos seus pulmões, porque, claro, é bem quentinho lá dentro. Esse é o 37 graus que eu desenhei aqui em cima. Então eu disse, bem, é claro que isso funciona para 150. E apenas para fazer os cálculos rapidamente, é porque esse FIO2 é 0.21. E multiplicamos por 760 milímetros de mercúrio. Essa é a pressão atmosférica. E subtraia 47, porque essa era a pressão parcial de parte daquele vapor d'água que temos nos nossos pulmões. E é assim que chegamos na nossa resposta de 150. Mas eu disse no último video que, na verdade, esse não é o oxigênio alveolar. Essa á a pressão parcial do oxigênio. Mas não é isso. Veja isso e note que há uma diferença sutil. E a diferença é esse A maiúsculo. E A significa o alveolar, pois está em letra maiúsula assim como esse A aqui também. Então como calculamos a concentração de oxigênio alveolar? Vamos começar de onde paramos, e eu vou encerrar. Vou te mostrar como fazer. Você basicamente tem que pensar nisso do ponto de vista de uma pessoa. Vamos imaginar que você é uma pequena pessoa, e que você está aqui, dentro deste pequeno saco alveolar. Você pode ver que, por um lado, você tem algum oxigênio entrando. É o que eu circulei na seta vermelha. E é tudo isso aqui. Isso é tudo que está entrando. Mas você também pode ver, claro, que os alvéolos estarão liberando oxigênio para um pequeno vaso sanguíneo próximo. Portanto é claro que se houver um saco aleveolar bem aqui, você deve ter também algum sangue passando por ali. E pode haver alguma troca de gases. É óbvio, provavelmente haverá alguma troca de gases. Então você tem alguma coisa entrando do lado do oxigênio, mas você também tem algum oxigênio saindo. E se você tem algum oxigênio saindo, você deve subtrair dessa fórmula o oxigênio que está saindo. E essa será a segunda parte dessa equação. Precisamos descobrir quanto está saindo. Porque de novo, se você ficar de olho naquele x, você quer mesmo saber qual é o estado de equilíbrio do oxigênio no saco alveolar. Quanto está vindo, mas também quanto está indo? Portanto, a qualquer momento durante a inspiração, qual é a verdadeira pressão parcial alveolar do oxigênio? Então temos que lembrar, para dentro e para fora. Então como descobrimos quanto oxigênio está saindo? Bem, a primeira dica é lembrar que você tem um pouco de dióxido de carbono aqui também. Aqui você tem um pouco de dióxido de carbono. E vou me referir a ele como PACO2. E vcocê também tem dióxido de carbono aqui. E vou me referir a esse aqui como PaCO2. E a gente verifica que no vaso sanguíneo no saco alveolar, a concentração de dióxido de carbono é basicamente a mesma. Porque se equilibra muito bem. E esse número verifica-se, é 40. Portanto a pressão parcial de arterial -- e eu poderia facilmente dizer alveolar aqui - mas CO2 arterial, porque isso o que medimos é 40. Então essa é a primeira pista de como nós vamos descobrir quanto oxigênio está saindo. Agora, como usamos o número de dióxido de carbono para calcular quanto oxigênio está deixando o saco alveolar? Aqui é onde as coisas ficam divertidas. Verifica-se que existe uma relação, e a chamamos de quociente respiratório - ...quociente respiratório... E o quociente respiratório -- na verdade algumas vezes eles acabam abreviando para QR. Algumas vezes você verá QR. E o QR é a relação entre oxigênio e dióxido de carbono. É a relação entre essas duas coisas. Portanto, por exemplo, digamos que minha dieta é só açúcares. Digamos que é só que eu como. Para cada 10 moléculas de oxigênio que eu inspiro e uso, as células do meu corpo vão produzir 10 moléculas de dióxido de carbono. Então a proporção - e essa é minha razão de CO2 para O2 - qual será minha proporção? Será um. Isso é 10 vs 10 é um quociente de 1 se você dividir um pelo outro. Agora, digamos que ao invés de açúcares, minha dieta consiste de... não sei, digamos gorduras e lipídios e coisas assim. Uma dieta um pouco diferente. Verifica-se que agora meu corpo está um pouco mais eficiente. E o que eu quero dizer é que com 10 moléculas de oxigênio usadas, seu corpo apens produz 7 moléculas de dióxido de carbono. Portanto é na verdade bem melhor que a anterior. Menos desperdício. Então a proporção acaba sendo melhor - 0.7. Portanto, a proporção é na verdade menor com lipídios. E, é claro, nós temos dietas que são provavelmente mistas. A maior parte das pessoas tem uma dieta mista, não apenas uma coisa ou outra. Então se você tem uma dieta mista, eles estimaram algo na média, e dito, OK, bem, talvez uma proporção de oxigênio para dióxido de carbono é algo em torno de 0,8. Então se eu sei, voltando para nossa fórmula, se eu conheço esse dióxido de carbono, a pressão parcial nos alvéolos ou a arterial é 40 - então deixa eu mostrar isso nessa imagem. Isso significa basicamente que se temos - deixa eu fazer isso com uma cor diferente. Dióxido de carbono está indo do vaso sanguíneo - 40 milímetros de mercúrio - essa é a pressão parcial. Mas isso é óbvio um reflexo de quantas moléculas há, então eu posso apenas dividir pelo quociente respiratório, que é 0.8 - isso me dá uma proporção para pensar. E eu posso dizer, ah, então isso deve significar que isso será 40 dividido por 0.8 o que dá 50 milímetros de mercúrio de oxigênio, O2, que deve ter saído. Então se eu quero descobrir quanto deve saído - são essas setas roxas aqui - eu poderia dizer, ah, deve ser basicamente 50 milímetros de oxigênio saiu, medido em mercúrio. E eu me baseio no fato que eu sei que 40 milímetros de mercúrio em dióxido de carbono entraram. Então por causa dessa relação veja, essa proporção é bem bacana, porque você pode dizer ah, bem, se você sabe que existe uma relação entre os dois, eu posso medir esse negócio, e imediatamente posso obter um bom senso de quanto oxigênio sobrou no meu saco alveolar. E apenas conectando na fórmula você poderia dizer, ok, 150 milímetros de mercúrio é onde paramos aqui, e então subtrair 50, porque isso é mais ou menos quanto oxigênio está saindo. E o valor líquido - meu PaO2 será 100 milímetros de mercúrio, assim. LEGENDADO POR GABRIELA MORITZ