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Cruzamento diíbrido e a lei da variação independente

As probabilidades de diferentes genótipos e fenótipos descendentes podem ser determinadas por meio do quadro de Punnett. Um cruzamento diíbrido resulta em uma proporção aproximada de 9:3:3:1 de fenótipos descendentes. Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA22JL - Alô, alô, moçada! Neste vídeo, vamos aprender um pouco mais sobre a genética mendeliana e quadros de Punnett. Para incrementar um pouco o assunto, resolvi colocar dois genes diferentes em vez de um. Voltemos aos nossos conhecimentos adquiridos sobre a planta ervilha. Hoje, pensaremos no gene que confere a cor da ervilha, e no gene que confere a textura da ervilha. Digamos que, na geração parental, você tenha um dos pais que é o homozigoto dominante para ambos os genes. Escrevamos isso aqui. Portanto, é “V” maiúsculo, “V” maiúsculo, “R” maiúsculo, “R” maiúsculo. Portanto, o fenótipo deste parental será amarelo e liso. Agora, digamos que esse parental cruze com o outro, que é o homozigoto recessivo. Fazemos assim. Se é o homozigoto recessivo, “v” minúsculo, “v” minúsculo, “r” minúsculo, “r” minúsculo. O fenótipo desse indivíduo seria, portanto, verde e rugoso. O que será que acontece após o cruzamento? Como será a geração F1? Os gametas possíveis são “V” e “R”, do primeiro parental, “v” e “r”, do segundo parental. Na geração F1, teremos, portanto, “V” maiúsculo, “v” minúsculo, “R” maiúsculo e “r” minúsculo. O fenótipo será de ervilhas amarelas e lisas. E se a F1 fizesse uma autofecundação? No que resultaria? Para realizar o cruzamento e descobrir como será o fenótipo da geração F2, nós faremos um quadro de Punnett quatro por quatro. Agora, nós anotamos o genótipo dos pais. “V” maiúsculo, “v” minúsculo (aqui é a mesma coisa), e “R” maiúsculo e “r” minúsculo. A mesma coisa aqui, afinal, estamos fazendo uma autofecundação na geração F1. Chamamos isso de cruzamento de diíbrido, porque estamos cruzando características com genes diferentes. Nós já falamos sobre a lei da segregação. O gameta obterá aleatoriamente a cópia de cada gene, segregando de forma independente. Apenas um asterisco agora. Sabemos que os genes ficam nos cromossomos e que um cromossomo possui muitos genes. Esta lei da segregação independente só se aplica para genes que estão localizados em cromossomos diferentes. Aqui, vamos assumir que esses genes se segregam, se separam desta maneira, de acordo com a lei da segregação independente, porque isso é fato para a grande maioria dos genes. Vejamos como fica a formação dos gametas. O primeiro parental aqui pode contribuir com um “V” maiúsculo, esse daqui, e com um “R” maiúsculo. O parental também pode contribuir com um “v” minúsculo, esse que estamos vendo aqui com um “R” maiúsculo. Anotemos aqui também, então. Este mesmo parental pode produzir um gameta com “V” maiúsculo e um “r” minúsculo e, por fim, a última combinação possível seria com um “v” minúsculo e um “r” minúsculo. O mesmo é válido para o outro parental aqui. Vou completar a tabela, então. Muito bem, anotamos todas as possibilidades de gametas possíveis. O fato de ter a possibilidade de herdar a cor amarela ou verde independe do fato de poder obter a textura lisa ou rugosa. Portanto, todas as combinações aqui são possíveis. Quando os gametas desses parentais aqui se unirem, poderemos ver o genótipo obtido na prole F2, já que estamos cruzando a F1 com a F1. Agora, eu encorajo você a pausar o vídeo e tentar completar o quadro de Punnett. Veja se você consegue obter os diferentes genótipos que resultarão. Agora, vamos fazer juntos. Nesse primeiro quadrado de possibilidade aqui, temos um cenário aonde está recebendo um “V” maiúsculo de um parental e um “V” maiúsculo do outro parental. Também está recebendo um “R” maiúsculo de um dos pais e um “R” maiúsculo do outro parental. Neste outro, a possibilidade é receber um “V” maiúsculo de um dos parentais, um minúsculo do outro, um “R” maiúsculo de um dos parentais e um “r” minúsculo do outro. Neste terceiro quadradinho de possibilidade, nós temos um “V” maiúsculo que pode ser dado de um dos parentais e um “V” maiúsculo do outro parental, um “R” maiúsculo deste pai, e um “r” minúsculo deste outro. Por fim, neste quarto e último quadrinho dessa fileira, podemos ter a combinação onde há um “V” maiúsculo de um pai e um “v” minúsculo do outro parental e um “R” maiúsculo de um pai e um “r” minúsculo do outro. E, assim, fazemos para todo o quadro de Punnett. Vou acelerar o vídeo e já preencher tudo o que falta seguindo a mesma lógica. Se você não havia tentado preencher antes, pause o vídeo e tente agora. Agora que preenchi todo o quadro, vamos apenas pensar sobre os diferentes fenótipos. Quais as possibilidades gerarão ervilhas que são amarelas e lisas? Pause o vídeo e pense um pouquinho. Para que o fenótipo seja amarelo e liso, basta possuir um “V” maiúsculo e um “L” maiúsculo. Vou marcar com esta cor para representar, então, o fenótipo amarelo e liso. Então temos este daqui, amarelo e liso. Este também, amarelo e liso. Este daqui também, amarelo e liso. Este daqui também, com o mesmo fenótipo. Aqui em cima, também temos outro amarelo e liso. Este daqui também, amarelo e liso, este daqui também, amarelo e liso, este daqui também, amarelo e liso, e, por fim, este daqui amarelo e liso. Vamos contar, então? Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove. Portanto, nove amarelos e lisos. E, agora, quantas delas serão amarelas e rugosas? Para ser amarela e rugosa, a ervilha precisa possuir um “V” maiúsculo e dois “r” minúsculos. Então, com esse fenótipo, temos este daqui, esse daqui também é amarelo e rugoso, e este daqui também, amarelo e rugoso. Vamos contar? Um, dois e três. Anotemos aqui também. E quantas serão verdes e lisas? Para ser verde e lisa, é necessário que tenhamos dois “v” minúsculos e um “R” maiúsculo. Portanto, temos aqui, aqui e aqui de possibilidades. Contemos também. Uma, duas, três possibilidades. Por fim, quantas serão verdes e rugosas? Olhe no quadro, veja que falta apenas uma para terminar de anotar. É essa daqui. Então, temos essa possibilidade aqui nesta proporção. Portanto, os fenótipos têm uma proporção de nove para três, para três, para um. Essa proporção foi vista por Mendel e muitos outros cientistas, de forma estatística. Claro que é improvável que você tenha esta proporção exata, mas sempre é estatisticamente muito próxima desses valores. Cada um desses 16 cenários é possível. Bons estudos e até a próxima!