If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Preparação de álcoois usando LiAlH4

Como preparar um álcool primário ou secundário a partir de um aldeído, de uma cetona, de um ácido carboxílico ou de um éster usando o hidreto de alumínio e lítio. Versão original criada por Jay.

Quer participar da conversa?

Nenhuma postagem por enquanto.
Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.

Transcrição de vídeo

RKA3JV Olá meu amigo e minha amiga. No vídeo anterior, vimos o borohidreto de sódio reduzindo aldeído e cetonas para formar álcool primário e secundário. No vídeo de hoje, nós vamos ver aldeído e cetona, ácido carboxílico e éster reagindo com o hidreto de alumínio e lítio, na presença de água que vai se a fonte protonada. Então, vamos dar uma analisada primeiro. Aqui, nós temos o "H", "C" dupla "O", "H". Então, isso seria um aldeído reagindo aqui na presença do hidreto de alumínio e lítio. Se for um aldeído, nós vamos ter a produção de um álcool primário. Se no lugar do "H" nós tivermos um radical, uma parte carbônica, nós vamos ter uma cetona, nós vamos produzir um álcool secundário. É o mesmo mecanismo de reação do borohidreto de sódio que vimos no vídeo anterior. Só que o borohidreto de sódio não reage com o ácido carboxílico e éster. Já o hidreto de alumínio e lítio, reagem. Então, vamos dar uma olhadinha aqui. Se nós tivermos "C" dupla "O", "OH", nós temos a presença de um ácido carboxílico. Agora, se a gente tiver "C" dupla "O", "O" ligado na parte carbônica, nós temos um éster. Os dois vão reagir com o hidreto de alumínio e lítio na presença da água, que vai ser a fonte protonada, que vai produzir o H⁺. A reação entre o ácido carboxílico e o éster com hidreto de alumínio e lítio é uma reação que ocorre mais rapidamente. Eles são mais reativos. E temos que tomar cuidado, também, que no vaso reacional, nós não podemos ter hidreto de alumínio e água ao mesmo tempo, pois essa reação é extremamente violenta. O mecanismo do aldeído e da cetona, para produzir álcool primário e secundário, é o mesmo mecanismo do borohidreto de sódio, que vimos no vídeo anterior. Mas, a reação do hidreto de alumínio e lítio com ácido carboxílico e éster é um mecanismo que nós vamos ver agora em seguida. Vamos ver agora a reação de redução do éster. Então, nós temos radical, a parte carbônica ligada no "C dupla "O" e o "C" dupla "O" ligado no oxigênio, que está ligado à outra parte carbônica. Ele vai reagir com o hidreto de alumínio e lítio. Então, vamos colocar aqui o lítio, sua carga positiva, e o hidreto de alumínio. Nós temos o alumínio fazendo as quatro ligações com o hidrogênio, duas, três e quatro e sua carga negativa. Nós vimos que o oxigênio é mais eletronegativo, então, o que ele vai fazer? Ele vai puxar o par de elétrons dessa ligação com o carbono e vai gerar uma densidade negativa perto dele. Por outro lado, no carbono os pares de elétrons foram atraídos para o oxigênio, vai gerar nele uma densidade de carga positiva. Então, ele está ávido por elétrons. O que vai acontecer? Os elétrons da ligação do alumínio com o hidrogênio vão vir e atacar este carbono. Muito bem, vai ter um ataque nucleofílico. O par de elétrons da ligação π, por outro lado, vai vir aqui para o oxigênio. O oxigênio já tinha dois pares de elétrons disponíveis, com essa chegada do par de elétrons da ligação π, ele vai ficar com um par a mais. Muito bem, o que nós vamos ter aqui, então? Nós vamos ter o "R", carbono ligado no oxigênio. O oxigênio agora com três pares de elétrons, ele ganhou um da ligação π com o carbono, ligado nele, o outro oxigênio com seus dois pares normais, e a parte carbônica que é o R'. O oxigênio aqui com sua carga negativa. E o hidrogênio que foi incluído através do hidreto de alumínio. Colocando aqui os dois pares de oxigênio que eu não havia representado. O que vai acontecer agora? Vai ocorrer a restauração da ligação dupla, então, esse par de elétrons vem para cá e restaura a ligação dupla ou ocorre a reforma da carbonila. Agora, o carbono vai ficar com cinco ligações. Então, vai ocorrer a quebra dessa ligação e este par de elétrons vai voltar para o oxigênio. Então, os ésteres sofrem reações de substituição. Então, acaba ocorrendo a substituição desse grupo abandonador, por isso aqui vai ocorrer a quebra dessa ligação. Então, o que vai ficar formado aqui? Então, nós vamos ter aí o "R", o carbono restaurou a ligação dupla. Então, nós temos a dupla ligação. O oxigênio, agora, com somente dois pares de elétrons. E nós vamos ter aqui o hidrogênio. E quebrou a ligação, então, nós vamos ter agora o oxigênio com os seus dois pares de elétrons, um par, outro par. Recebeu mais um par de elétrons da ligação com o oxigênio, ficando com três pares, ligado no R' e com a sua carga residual negativa. Como ele está com oito elétrons, ele está estável. E o que vai acontecer agora? A reação vai parar? Não, não vai! O aldeído produzido aqui vai acabar reagindo com o hidreto de alumínio e lítio disponível. Então, eu vou colocar aqui o lítio com essa carga positiva. O alumínio ligado aos 4 hidrogênios. 1, 2, 3 e 4 hidrogênios com sua carga negativa. Então, seguindo o mesmo raciocínio e o mesmo mecanismo, o oxigênio é mais eletronegativo, puxa o par de elétrons, gera uma densidade de carga negativa. O carbono, como foi puxado este par de elétrons para ele, gera uma densidade de carga positiva. O que vai acontecer? Este carbono carregado positivamente está ávido por elétron, então, este par de elétrons aqui, entre o alumínio e o hidrogênio vai vir e vai atacar o carbono da carbonila. Por outro lado, esta ligação π, este par de elétrons, vai ser empurrado para o oxigênio. Então, nós vamos ter como produto deste processo. Então, nós vamos ter o "R", ligado nele, o carbono. O carbono ligado no oxigênio, o oxigênio estava com seus dois pares, acabou recebendo mais um, ficou com três pares. Ligado neste carbono, o hidrogênio, mais o hidrogênio que entrou aqui pelo ataque nucleofílico e aqui com carga negativa. Aí o que vai acontecer? Na segunda etapa do processo, nós temos a água que vai ser a fonte de prótons, que vai protonar este processo. Então, nós vamos desenhar a água, o oxigênio com seus dois pares de elétrons disponíveis. Ligados nele, o hidrogênio e o outro hidrogênio. Então, o que vai acontecer? O oxigênio vai vir e atacar este H⁺ ou a fonte protonada que vem da água. Então, o que nós vamos ter como produto desta reação? Nós vamos ter o "R", ligado nele, o carbono, o carbono ligado no oxigênio com seus dois pares de elétrons. Outro par veio e ligou com H⁺, o H⁺ que veio da água, a parte protonada. Ligado aqui o outro hidrogênio e outro hidrogênio, produzindo aqui um álcool primário. Então, nós observamos o quê? Que o nosso carbono inicial da carbonila, que é este carbono aqui, ele não tinha nenhum hidrogênio ligado nele. E o carbono final, o mesmo carbono, nós temos 2 hidrogênios ligados a ele. Então, entrou 2 hidrogênios neste processo da reação com o hidreto de alumínio e lítio. Então, tem um hidrogênio aqui e um hidrogênio do outro lado. Muito bem, se a gente for fazer esta reação com um ácido carboxílico, vai seguir o mesmo mecanismo, e são adicionados dois hidrogênios também no carbono da carbonila. Então, vamos olhar agora para a químiosseletividade desta reação. Nós usamos o borohidreto de sódio e o hidreto de alumínio e lítio. Agora, nós podemos escolher qual reagente é melhor para usarmos dentro de uma reação. Então, vamos desenhar a estrutura aqui. Então, nós temos aí um anel aromático com 6 carbonos. 1, 2, 3, 4, 5 e 6, dupla alternando com simples ligação. Saindo deste anel, um carbono, ligado com outro, mais um carbono. Uma dupla ligação aqui, aqui a presença da dupla oxigênio, a carbonila e mais um hidrogênio aqui fazendo um aldeído nessa parte da estrutura. Seguindo para o lado de cá, nós colocamos uma dupla "O" para baixo, ligado nela, um oxigênio e o oxigênio ligado a mais um carbono, fazendo um éster deste lado. Vamos ver como podemos seletivamente transformar diferentes partes dessa molécula utilizando reagentes diferentes. Então, vamos fazer primeiro a reação com o borohidreto de sódio. Então, vamos colocar aqui o Na, que é o sódio, e H₄ na presença de H⁺ ou da parte protonada. Então, o que vai ser produzido? O borohidreto de sódio é seletivo apenas para aldeídos e cetonas, ele não vai reagir com ácido carboxílico e éster, por isso, vai reagir somente com essa parte superior direita que é o aldeído. Então, o que vai ser produzido? Então, vamos montar a estrutura. Então, nós temos o anel aromático com dupla alternando com a simples ligação, nós temos este carbono, uma dupla. Aí o que vai ser produzido? Este aldeído, nós já vimos o mecanismo, ele vai produzir um álcool primário. Então, nós vamos ter aqui o OH sendo produzido. Como o borohidreto de hidrogênio reduziu a carbonila na primeira etapa, como a gente já viu, e na segunda etapa, ocorreu a protonação do alcóxido, produzindo aí esse álcool primário. Então, o éster vai ser a parte que não vai ser tocada, ela não vai reagir, é a parte inalterada da molécula. Então, vamos colocar aqui o éster, nós temos aqui a dupla "O" ligado no outro oxigênio e o oxigênio ligado no outro "H". Então, o éster vai ser essa parte que não vai reagir da reação. Portanto, é uma químiosseletividade para esta reação. Vamos adicionar, agora, hidreto de alumínio e lítio na primeira etapa, e água na segunda etapa. Lembrando que o hidreto de alumínio e lítio reage com o aldeído e cetona, e reage também com ácido carboxílico e éster. Vamos colocar aqui, na primeira etapa, o hidreto de alumínio e lítio, e na segunda etapa a água que vai ser a fonte de H⁺ para ocorrer a protonação. Então, lembrando que o hidreto de alumínio e lítio vai reagir aqui com o aldeído, certo? E vai reagir aqui também com o éster. Então, eu vou montar a estrutura que vai ser produzida. Nós temos o nosso anel aromático. 1, 2, 3, 4, 5, 6 carbonos, dupla alternando com simples ligação. Aqui nós temos um carbono saindo da cadeia, outro carbono formando a dupla. Então nós vimos que vai ser formado o álcool OH, que é o mesmo mecanismo que foi feito com o borohidreto de sódio. Agora o que vai acontecer? Nós vimos que ele vai reagir com éster também. Lembrando que no éster vai ser adicionado, ao carbono da carbonila, 2 hidrogênios. Vai ocorrer a quebra da ligação entre o carbono da carbonila e o oxigênio. E este grupo vai acabar saindo da estrutura, então, vamos marcar aqui. E este grupo vai sair fora da estrutura. Então, o que nós vamos ter produzido aqui? Um outro álcool! Então, nós vamos ter aqui o OH. Então, lembrando que o borohidreto de sódio reagiu somente com o aldeído, neste processo, e o hidreto de alumínio e lítio reagiu tanto com o aldeído, como o éster neste processo seguinte. E se adicionarmos agora hidrogênio e paládio como catalisador? Aqui também vai acontecer uma reação de redução. Vamos colocar aqui então hidrogênio e paládio como catalisador metálico. Essa reação de hidrogenação é uma reação de redução, vai ser químiosseletiva se você usar condições normais para essa hidrogenação. A única coisa que vai atacar essa hidrogenação é essa dupla ligação, ela não vai atacar o aldeído, ela não vai atacar o éster, e não vai atacar o anel aromático. Então, vamos montar a estrutura aqui após a redução. Nós temos o anel aromático com 1, 2, 3, 4, 5, 6 carbonos, dupla alternando com simples ligação. Aqui nós temos um carbono, aqui o outro carbono, onde ocorreu a quebra da dupla ligação, aqui o outro, e o "H". Aqui a presença do "C" dupla "O" e da carbonila. E do outro lado nós vamos ter também um carbono, aqui outro carbono, aqui a presença da carbonila, aqui um oxigênio e outro carbono, mantendo o éster intacto também. Então, o que nós vimos? Nós vimos em três reduções diferentes e três produtos diferentes. Assim, se resume as formas de reduzir compostos carbonílicos, utilizando borohidreto de sódio, hidreto de alumínio e lítio. No próximo vídeo, vamos ver, em compostos metálicos, particularmente reagente de Grignard.