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Preparação de sulfetos

Como preparar sulfetos a partir de tióis. Sulfetos são como os éteres, só que com um átomo de enxofre no lugar do oxigênio. Versão original criada por Jay.

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Transcrição de vídeo

RKA6GM - Olá, meu amigo e minha amiga! Vamos ver como preparar sulfetos a partir de tióis. Nós temos aqui um tiol, vamos anotar, "um tiol". Esse tiol vai reagir na primeira etapa com hidróxido de sódio (NaOH), esse hidróxido de sódio vai desprotonar esse tiol, e, no segundo mecanismo, ele vai reagir com o aleto alquila, produzindo o sulfeto como o nosso produto. Então, vamos anotar aqui: "sulfeto" como nosso produto. Essa reação é análoga à síntese de éter por Williamson, que vimos em vídeos anteriores. Naquele vídeo, começamos com álcool, vamos desenhar aqui um álcool, nós temos um "R" ligado ao "O", o "O" com seus dois pares de elétrons disponíveis ligados no "H", reagindo com uma base forte, com um aleto de alquila, e produzindo um éter, então, vai ser produzido aqui "R" ligado no "O", o "O" com seus dois pares de elétrons disponíveis, ligados no "R" linha. O tiol é o análogo sulfúrico de um álcool, e o sulfeto é o análogo sulfúrico do éter. Então, vamos ver o mecanismo para produzir sulfetos. Então, tenho aqui o tiol, o carbono fazendo suas quatro ligações, ligados no enxofre, o enxofre, família 6A, 2 pares disponíveis ligados no hidrogênio. Entre o enxofre e o carbono, a diferença de eletronegatividade não é tão grande entre o carbono e oxigênio, então, não gera um polo negativo e um polo positivo suficientes para ocorrer um ataque nucleófilo nele. Mas os tióis podem funcionar como nucleófilo, porque estes pares de elétrons do enxofre, que estão disponíveis, eles estão mais longe do núcleo do que os pares de elétrons do oxigênio, porque o enxofre é um átomo maior. Então, estes elétrons são polarizados. Portanto, os tióis são excelentes nucleófilos. Voltando para o nosso mecanismo, vamos adicionar o NaOH, então, nós vamos ter aqui o oxigênio ligado no "H", o oxigênio com os seus três pares de elétrons disponíveis e sua carga negativa. Então, está aqui o H⁻ , que vai funcionar como a base. Este par de elétrons vai vir, vai atacar esse H⁺ para desprotonar, consequentemente, este par de elétrons vai vir para o enxofre, então, o que nós vamos ter produzido aqui? Nós temos o carbono fazendo suas quatro ligações, ligados no "S", o "S" agora com 3 pares e sua carga negativa. Esse composto chama-se ânion, ânion tiolato. Os ânions tiolatos são muito estáveis, a carga negativa no enxofre, como ele é grande, pode ser distribuída sobre uma grande área, e isso faz os tióis mais ácidos que álcoois. Álcoois não têm o mesmo tipo de estabilização porque são menores, então, tióis são ácidos, e é por isso que podemos usar o hidróxido de sódio aqui, para desprotonar o tiol, para formar o ânion tiolato. Na segunda etapa, nós adicionamos o nosso aleto de alquila. Então, nós temos aqui o carbono fazendo suas quatro ligações, ligados a um elemento da família 7A. Como o elemento da família 7A é mais eletronegativo, o que vai acontecer? Ele vai puxar o par de elétrons para ele, vai gerar uma densidade negativa, por outro lado, o carbono vai ficar com uma densidade positiva. Então, tióis são bons nucleófilos, mas íons tiolatos são nucleófilos melhores. Então, o que vai acontecer? Este par de elétrons do enxofre vai vir e atacar o carbono. Por outro lado, essa ligação entre o carbono e o elemento 7A, o halogênio, vai este par de elétrons para o halogênio. Então, o íon tiolato funcionou como nucleófilo, e o carbono como um eletrófilo. Então, o que vai ser produzido nesse mecanismo SN₂? Nós vamos ter o carbono fazendo suas quatro ligações, ligado no enxofre, com seus dois pares de elétrons sobrando e acabou ligando no outro carbono, produzindo aqui, então, o nosso sulfeto. Vamos ver agora um exemplo de preparação de sulfetos. Então, vou desenhar aqui um tiol. Nós temos aqui seis átomos de carbono, dupla alternando com simples ligação, ligado àqui nós temos o enxofre, família 6A, com seus dois pares de elétrons disponíveis, ligados ao hidrogênio. Precisamos de uma base forte, nós vamos usar na primeira etapa o hidróxido de sódio, então, nós temos o Na⁺ e o OH⁻, lembrando que o oxigênio tem três pares de elétrons disponíveis. E, na segunda etapa, nós vamos usar um aleto de alquila, nós vamos usar o brometo de etila. Lembrando que o bromo é da família 7A, tem três pares de elétrons disponíveis. Então, o que vai acontecer? Um par de elétrons do oxigênio vai vir e atacar este H⁺, vai desprotonar esse hidrogênio. Por outro lado, este par de elétrons do hidrogênio com o enxofre vai para o enxofre. Então, o que nós vamos ter produzido nessa primeira etapa? Vamos ter o anel aromático, com os seus seis átomos de carbono, dupla alternando com simples ligação, aqui o enxofre com 3 pares de elétrons e sua carga negativa, formando o ânion tiolato. O que vai acontecer? O ânion tiolato é um nucleófilo muito intenso, o bromo é extremamente eletronegativo. O que ele vai fazer? Ele vai puxar o par de elétrons para ele, gerando uma densidade de carga negativa. Por outro lado, este carbono vai ficar com uma densidade de carga positiva, é um eletrófilo, então, o ânion tiolato, este par de elétrons do enxofre vai vir e atacar este carbono, então, nós temos um nucleófilo atacando um eletrófilo. Por outro lado, este par de elétrons da ligação vai vir para o bromo. Então, nós vamos ter aqui produzido... nós temos o anel aromático com 6 átomos de carbono, dupla alternando com simples ligação, o enxofre ligado aqui, agora com dois pares de elétrons disponíveis. O que entrou agora aqui? Entrou o radical etil, produzindo o nosso sulfeto em questão, pelo mecanismo tipo SN₂. Agora, vamos nomear esse sulfeto, é semelhante a nomear o éter. Então, nós temos duas partes carbônicas, temos aqui um etil e, do outro lado, o fenil. Então, nós vamos colocar em ordem alfabética. Então, vem primeiro o "e" do etil, vamos colocar "etil", depois vem "fenil", aí nós colocamos no final "sulfeto", então, sulfeto. Então, aí está o nome: etil fenil sulfeto, a nomenclatura é muito similar à nomenclatura de éter.