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Biblioteca de Física
Curso: Biblioteca de Física > Unidade 12
Lição 1: Lei de Ohm e circuitos com resistores- Introdução aos circuitos e Lei de Ohm
- Grandezas elétricas básicas: corrente, tensão, potência
- Resistores em série
- Resistores em paralelo
- Exemplo: Analisando um circuito mais complexo com resistores
- Análise de um circuito resistor com duas baterias
- Resistividade e condutividade
- Potência elétrica
- Lei das correntes de Kirchhoff
- Lei de Kirchhoff da tensão
- Leis de Kirchhoff
- Voltímetros e Amperímetros
- Condutividade eletrolítica
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Condutividade eletrolítica
Líquidos também podem conduzir eletricidade. Versão original criada por David SantoPietro.
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- N entendi por que a resistividade de um líquido e diretamente proporcional a área e inversamente proporcional ao comprimento, ao contrário do que ocorre nos sólidos segundo a segunda lei de Ohm(2 votos)
Transcrição de vídeo
RKA4JL - A maioria dos sólidos oferecem algum tipo de resistência à corrente elétrica que flui através deles. Isto nos permite definir a condutibilidade, ou resistividade elétrica. E o mesmo é válido para líquidos. Considere um recipiente com um certo líquido e nós podemos medir a sua resistividade elétrica. Se eu pego uma bateria e coloco um
terminal aqui e um outro terminal aqui, se há uma diferença de potencial
e o líquido transmite, é condutor de eletricidade, então a corrente deveria fluir pelo líquido neste sentido, saindo de um terminal e entrando no outro, de novo. Algumas vezes isso é feito com corrente alternada, porque senão você pode ter uma eletrólise e produzir algumas bolhas aqui, o que alteraria o líquido de alguma forma. Nós queremos medir a resistência e a resistividade elétrica do líquido e não de algo alterado do líquido. Como podemos usar isso para
determinar, então, a resistividade? A resistividade é a resistência que nós medimos multiplicada pela área e dividida pela distância, ou pelo
comprimento, do resistor. Precisamos, agora, definir cuidadosamente
o que vai ser a área e o que vai ser o comprimento do que é o
nosso resistor que, na verdade, é o líquido. O comprimento será simplesmente essa distância,
porque este é o meu "resistor", entre aspas. Vamos definir bem a área
usando a seguinte ideia. Vamos tomar duas superfícies cuja área é conhecida. Vou colocar uma dentro do meu líquido aqui
e outra dentro do meu líquido também. Vamos deixá-las separadas pela distância “L",
que vai ser o comprimento do resistor, e então ligá-las aos terminais da bateria. Teremos, então, uma ddp conhecida,
porque nós já sabemos as características da bateria, e se o nosso líquido for capaz de conduzir eletricidade, a corrente vai começar a fluir por aqui. Nós podemos quantificar o que
nós estamos estudando: a área é fácil de nós conhecermos,
já a conhecíamos antes, L, que é a distância entre as placas,
nós também já a conhecemos ou medimos facilmente e a ddp da bateria também é conhecida. E como medir, então, a resistência? Já que conhecemos a tensão da bateria,
nós vamos colocar um amperímetro, que é o aparelho utilizado para
medir corrente elétrica, neste local. E basta usar a lei de Ohm que vai
me permitir conhecer, então, a resistência. Segundo a lei de Ohm, resistência é
a ddp dividida pela corrente. Sabendo os valores de R, A e L, eu coloco na fórmula e calculo
o valor de ρ (rho), que é a resistividade. Dessa maneira, eu obtenho experimentalmente a resistividade de um certo líquido, que é também conhecida como resistividade eletrolítica. De maneira análoga, se eu calcular 1 sobre ρ, eu calculo o que é chamado de condutividade eletrolítica para esse líquido. A condutividade eletrolítica é indicada
normalmente pela letra grega σ (sigma). Você pode colocar aqui uma solução cuja resistividade é conhecida e isolar o R nessa fórmula. Se você conhece a resistividade
e pode facilmente medir a resistência, você pode descobrir o que é esta constante. E ela será a mesma. Se você deixar as placas ali com a mesma área, separadas pela mesma distância, e trocar de solução, você poderá
descobrir um novo valor de ρ, já que L sobre A vai ser constante,
vai ser o mesmo valor. Então, você já calibrou um instrumento
para facilitar o cálculo da resistividade de alguma solução que você coloque lá. Você também pode usar esta ideia de outra forma. Você pode colocar ali uma solução
cuja resistividade você já conheça, medir e verificar se o valor de ρ
encontrado era o esperado. Se não for, isso significa que há
alguma impureza na sua solução. Até o próximo vídeo!