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Biblioteca de Física
Curso: Biblioteca de Física > Unidade 15
Lição 2: EspelhosEspelhos parabólicos convexos
Espelhos parabólicos convexos. Versão original criada por Sal Khan.
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Transcrição de vídeo
RKA8JV Todos os exemplos de espelhos parabólicos
que vimos até aqui são côncavos. Você já deve saber o que côncavo significa, mas só para deixar claro, é como se fosse um buraco, veja na figura. Quando falamos de espelhos côncavos,
o que importa é a superfície interna dele, a parte cavada, se posso dizer assim. Já vimos isso antes com pontos focais,
um eixo principal, e objetos em que mostramos como a luz seria
refletida do espelho e passaria pelos pontos focais. Apresentamos vários exemplos disso
nos vídeos anteriores, agora, quero mostrar um rápido exemplo
do uso de um espelho parabólico convexo. Nesse caso vamos nos importar
com o outro lado do espelho. Se esse espelho fosse uma tigela,
o lado que nos importa é sua parte externa. Vamos pensar um pouco sobre isso. Bom, volto a dizer que temos algo
com uma forma de uma parábola. Temos o eixo principal, que pode
ser visto como a linha de simetria Ainda temos o ponto focal, mas vamos supor que a superfície refletida esteja na parte externa, na parte saliente, oposta à parte cavada. Essa é outra forma de lembrarmos
o que côncavo quer dizer. Agora, vamos pensar como seria
a representação de um objeto. Se eu o colocasse do lado de fora, o que aconteceria? Vamos fazer o mesmo exercício. Podemos ter raios para qualquer direção
partindo destes pontos, porque há alguma fonte de luz na parte de cima. A fonte de luz nunca é mostrada, mas
reflete de forma difusa fora deste objeto, portanto, este objeto está emitindo
raios de luz em todas as direções. Mas apenas dois raios nos serão úteis,
um paralelo ao eixo e um que passa pelo foco. Se o raio está paralelo ao eixo principal,
e eu não estou fazendo cálculos, mas reflete na parte externa do espelho parabólico, então, teremos a impressão de
que o raio está partindo do foco. É óbvio que o foco está no outro lado deste espelho,
mas temos a impressão de estar vindo do foco. Se tivermos outro raio partindo do topo deste objeto e esse raio estiver vindo na direção do foco,
quando for refletido seguirá paralelo ao eixo. Que tipo de imagem temos aqui? Está claro que esses dois raios nunca convergirão, por isso, não teremos a formação de uma imagem real, não podemos projetar a imagem
em um tecido ou tela por exemplo. Esses dois raios estão convergindo. Mas se houver um observador, ele terá impressão de que os raios estão convergindo de um único ponto. Como podemos ver na figura, parece que eles estão divergindo do mesmo ponto do outro lado do espelho. Se quisermos, podemos fazer o mesmo
com outros pontos nesta seta. Se analisarmos a parte inferior da seta, perceberemos que a luz irá direto ao espelho real
e, então, será refletida de volta, como se estivesse vindo de um ponto atrás do espelho. Há outras possibilidades de visualizarmos a imagem, mas o que podemos perceber aqui é que, quando estamos trabalhando com espelhos parabólicos e a parte externa é uma superfície refletiva,
não há formação de imagem, será formada uma imagem menor e virtual, como aquela que pode ser vista nos espelhos
de um banheiro, embora não sejam parabólicos. Temos estes tipos de espelhos em muitos
lugares, principalmente nas esquinas. Estes espelhos podem ser encontrados
nas esquinas de algumas ruas para que as pessoas que entrarão na rua
possam ser vistas. Tais espelhos são úteis porque refletem a luz em várias direções, assim, é possível enxergar ao redor. Estes tipos de espelho também podem
ser encontrados nos corredores de lojas, assim, o proprietário pode ter um bom campo de visão para enxergar algum possível ladrão em ação. Bom, espero que você tenha gostado.