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Curso: Biblioteca de Física > Unidade 8
Lição 5: O efeito Doppler- Introdução ao efeito Doppler
- Fórmula do efeito Doppler para frequência observada
- Fórmula do efeito Doppler quando a fonte está se afastando
- Quando a fonte e a onda se movem na mesma velocidade vetorial
- Efeito Doppler para um observador em movimento
- Efeito Doppler: reflexão de volta de um objeto em movimento
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Efeito Doppler para um observador em movimento
O que acontece quando apenas o observador está se movendo? Versão original criada por David SantoPietro.
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Transcrição de vídeo
RK12 - A frequência que você observará quando
estiver parado próximo a uma caixa de som é determinada pela taxa com a qual a
crista da onda atinge onde você está. Se a caixa de som se mover na sua direção,
você ouvirá uma frequência maior. E, se a caixa de som se afastar de você,
você ouvirá uma frequência menor. Mas o que acontece se você
seguir na direção da caixa de som? Você ouvirá uma frequência maior porque
mais cristas de onda atingirão você por segundo. E, se você se afastar da caixa de som, você ouvirá uma frequência menor, porque menos
cristas de onda atingirão você por segundo. Mas como nós descobrimos
exatamente qual frequência você ouvirá? Bem, para descobrir, vamos fazer um
zoom sobre o que está acontecendo. Digamos que a crista de uma onda
acabou de chegar onde você está. O tempo que leva até que outra
crista de onda atinja você será o período que você observará, já que será o tempo que será observado
entre as duas ondas que te atingirão. Se você estiver em repouso, você tem simplesmente
que esperar até que outra crista de onda chegue até a sua localidade, e o período que você observaria seria, na realidade, o período que, de
fato, a caixinha de som está emitindo. Mas, se você está se dirigindo na direção
da caixa de som, ou da fonte sonora, você não tem que esperar tanto assim, já que você se encontrará com a outra
crista da onda em algum lugar nesse meio. Se você consegue descobrir quanto tempo
leva para que uma outra onda atinja você, isso seria o período que você
observaria e iria experienciar. Digamos que você esteja se dirigindo
em uma velocidade constante. Esta velocidade vamos chamar de "Vobs",
que será a velocidade do observador. A distância que você irá percorrer
para atingir a outra onda será a sua velocidade multiplicada pelo
tempo que você levará para chegar lá. Mas este tempo será apenas
o período que você observa, já que é o tempo que você
experiencia entre as ondas sonoras. Então, vamos escrever o tempo como
"Tobs", que é o tempo do observador. Similarmente, a distância que a próxima
crista da onda levará para encontrar você será a velocidade da onda, "Vw",
multiplicada por este mesmo tempo, que é o período que
você está observando. Mas e, agora, o que nós fazemos? Nós sabemos que a distância entre
as cristas de onda é, na verdade, o comprimento desta onda. Não o comprimento de onda observado, mas sim o comprimento de onda lá da fonte, que
foi emitido pela caixinha de som que está em repouso. Então, se somarmos a
distância que nós corremos mais a distância que a próxima crista
de onda percorreu até nos encontrar, elas têm que ser igual a um
comprimento de onda neste caso. Nós, agora, podemos colocar
em evidência o fator "Tobs". E, se nós resolvermos isto
para o período do observador, nós descobrimos que isto tem que ser
igual ao comprimento de onda da fonte dividido pela velocidade da onda
mais a velocidade do observador. Então, esta equação está perfeitamente
bem-feita para o período experienciado por um observador em movimento. Mas um dos lados está
em termos ali do período, e o outro lado está em termos
do comprimento de onda. E, aí, se nós quisermos
comparar maçãs com maçãs, nós podemos colocar este comprimento de onda
em termos do período usando esta fórmula: a velocidade da onda deve ser igual ao comprimento
de onda da fonte dividido pelo período da fonte. Já que este comprimento de onda era, na verdade,
o comprimento de onda emitido pela fonte, ou então a caixa de som, nós temos também que usar o período emitido
pela fonte, e não o período observado. Se resolvermos para o
comprimento de onda, nós temos que a velocidade da onda
multiplicada pelo período da fonte deve ser igual ao comprimento
de onda da fonte. Agora, nós podemos plugar esta
expressão para o comprimento da onda e nós temos uma nova equação que diz que o período observado será igual à velocidade
da onda multiplicada pelo período da fonte, e tudo isto dividido pela velocidade da
onda mais a velocidade do observador. Então, esta é uma equação perfeitamente
aceitável para descobrir o período observado. Mas os físicos, e
outras pessoas também, preferem falar mais sobre
frequência do que sobre período. Então, nós podemos transformar esta
afirmação que relaciona os períodos em uma afirmação que
relaciona frequências. E como fazemos isto?
Basta inverter ambos os lados. Ou seja, fazer 1 sobre ambos
os lados ali da equação. E, aí, nós teremos 1
sobre o período observado igual à velocidade da onda
mais a velocidade do observador, tudo isto dividido pela velocidade da
onda multiplicada pelo período da fonte. Mas perceba: 1 sobre o período observado é simplesmente
a frequência experienciada pelo observador. E, do lado direito da equação, eu vou colocar em evidência o
fator 1 sobre o período da fonte, o que deixa a velocidade da onda
mais a velocidade do observador dividida pela velocidade da onda. E, agora, o passo final: nós podemos colocar esta equação
inteira em termos da frequência, colocando como notação que 1 sobre o período
da fonte é simplesmente a frequência da fonte. Então, ufa! Aí está! Esta é a fórmula para descobrir
a frequência experienciada por um observador que está se movendo
na direção de uma fonte sonora. Note que, quanto mais rápido o observador
se mexe, maior será a nota ou o tom. Mas esta fórmula apenas funciona
para o caso de um observador que se movimenta na
direção da fonte sonora. O que nós temos que fazer se um observador
está se movendo para fora da fonte sonora? Ok. Vamos começar lá do iniciozinho. Calma! Estou apenas brincando. Já que você está se movendo
para fora da caixa de som, você pode simplesmente colocar um sinal de
negativo ali em frente à velocidade do observador. Então, aqui nós temos a equação, que é bem simples e descreve o efeito
doppler experienciado por um observador que se move ao encontro da caixa sonora,
ou então se move para fora da caixa sonora. Use o sinal de "mais" se você está se
movendo na direção da caixa sonora, e use o sinal de "menos" se você está
se movendo para fora da fonte sonora. Até o próximo vídeo!