O desenvolvimento dos peixes

RKA - Olá, meu amigo ou minha amiga! Tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda a mais uma aula de ciências da natureza. E, nesta aula, vamos conversar sobre o desenvolvimento dos peixes. Mas você sabe o que são os peixes? Os peixes são animais aquáticos, ou seja, são animais que sobrevivem apenas vivendo na água. Grande parte dos peixes também possuem barbatanas ou nadadeiras, justamente para que eles consigam se locomover no ambiente aquático. Como eles vivem nas regiões aquáticas, eles respiram o oxigênio dissolvido na água através de guelras ou brânquias. Ah, grande parte deles também possui o corpo coberto por pequenas estruturas chamadas escamas. Olhe aqui nessa imagem vários tipos de peixes. Claro que existem vários e vários tipos diferentes, mas pelo menos você consegue ter uma ideia da vastidão de estilos diferentes de peixes. Por falar em diferenças, basicamente, os peixes podem ser classificados em três grupos: peixes sem mandíbula, peixes cartilaginosos e peixes ósseos. Olha aqui a foto da lampreia. A lampreia é um exemplo de peixe sem mandíbula. Já aqui nós temos a foto de um tubarão branco, que é um exemplo de um peixe cartilaginoso. E aqui nós temos a foto de uma tilápia, que é um exemplo de um peixe ósseo. Ok, compreendeu até aqui? Eu espero que sim. Mas eu quero te fazer uma pergunta agora: como exatamente um peixe se reproduz? Em relação aos peixes, existem três tipos diferentes de reprodução; e, de acordo com esses tipos de reprodução, os peixes podem ser classificados em: ovíparo, vivíparo e ovovíparo. E qual é a diferença entre esses tipos de peixes e os seus tipos de reprodução? Bem, os peixes ovíparos são aqueles em que os filhotes se desenvolvem fora do corpo da mãe. Eles se desenvolvem dentro de um ovo, que contém os nutrientes necessários. Já os peixes vivíparos são aqueles em que os filhotes se desenvolvem dentro do corpo da mãe, recebendo diretamente dela os nutrientes necessários. Agora, os peixes ovovíparos são aqueles em que ocorre uma combinação entre as duas formas de reprodução que falamos antes, ou seja, os filhotes se desenvolvem dentro de um ovo, que está dentro do corpo da mãe. Aí, na hora do nascimento, os filhotes saem do ovo. Agora que você já sabe isso, podemos falar de um ponto muito importante para a reprodução, que é onde ocorre o início de tudo; ou seja, o acasalamento. O acasalamento normalmente ocorre entre um peixe macho e um peixe fêmea. A maioria dos peixes ósseos apresentam fecundação externa, ou seja, a fêmea e o macho liberam seus gametas na água, aí, o espermatozoide do macho fecunda o óvulo da fêmea, formando com isso um zigoto, que é o estágio inicial da gestação. Nesse tipo de fertilização, os machos e fêmeas precisam desovar juntos, quase ao mesmo tempo, justamente para que a fertilização ocorra. Agora, por outro lado, nos peixes cartilaginosos, a fecundação é geralmente interna, ou seja, o macho introduz os seus espermatozoides no corpo da fêmea, onde os óvulos são fecundados. Independentemente do tipo de fecundação, normalmente, após essa etapa, começa o processo de desenvolvimento do peixe, em que inicialmente temos uma célula chamada zigoto, que possui as informações para formar o novo peixe. Metade dessas informações vem do pai e metade dessas informações vem da mãe. A partir daí, o zigoto começa a se dividir e se dividir, até formar o embrião, que vai continuar o seu desenvolvimento até o nascimento. Nos peixes, o embrião se transforma em larva; e, aí, finalmente nasce. A fase do desenvolvimento do ovo até que ele forme uma larva se chama incubação. Esse período é muito delicado e arriscado para a sobrevivência das larva, e muitas morrem antes de formar um peixe completo. Olhe essa foto aqui do desenvolvimento de um peixe. Inicialmente, a gente tem os ovos, que possuem um zigoto. Esse zigoto se desenvolve para um embrião. O embrião vai se desenvolvendo até chegar na fase do nascimento, que, aí, é quando nós temos uma larva. Aqui nós temos ainda o desenvolvimento dessa larva até quase virar um peixe. Após o nascimento, existem diferenças em relação ao tratamento que os pais oferecem aos filhos. Alguns tipos de peixes, como alguns gêneros de tilápia, possuem um ninho, onde eles irão colocar os ovos para que eles sejam incubados. Os pais ficam muito atentos durante esse processo. Ah, meu amigo ou minha amiga, existem tipos de tilápias que incubam os ovos dentro da própria boca. Isso é algo bem interessante, não é? Por outro lado, existem peixes que colocam muitos ovos. O dourado, por exemplo, em período de reprodução, coloca cerca de 1,5 milhão de óvulos. Devido a essa quantidade inimaginavelmente grande, os dourados não fazem ninhos. Assim, a correnteza do rio ajuda a formar o maior número possível de embriões, e os ovos são carregados até chegar em águas calmas, onde eles vão se desenvolver e formar os alevinos. Mas o que são alevinos? Os alevinos são peixes recém-nascidos dos ovos (isso no caso dos ovíparos; no caso dos ovovíparos, são os recém-nascidos)... mas, enfim, quando eles se tornam adultos, temos todos esses peixes que observamos no mar, nos lagos e nos rios. Ah, claro que existem peixes que vivem apenas em água doce, peixes que vivem apenas em água salgada, e peixes que conseguem transitar entre os dois tipos de água. Mas, aí, já adultos, novamente, eles se acasalam, e o processo reinicia. Enfim, meu amigo ou minha amiga, eu espero que você tenha compreendido tudo direitinho. Quero deixar aqui para você, mais uma vez, um grande abraço, e até a próxima!