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Química - Ensino Médio
Mecanismo de substituição aromática eletrofílica
A reação geral e o mecanismo de substituição aromática eletrofílica. Versão original criada por Jay.
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Transcrição de vídeo
RKA8JV Vamos dar uma olhada na reação genérica para a substituição
aromática eletrofílica. Então, a gente vai começar aqui
com o anel benzênico, e a gente vai reagir este benzeno com
a molécula que contém um eletrófilo. O que acontece nesta reação é que um dos prótons
do nosso anel benzênico vai ser substituído pelo nosso eletrófilo, então, aqui a gente pode ver o nosso
eletrófilo no lugar do próton. Essa é a parte da substituição eletrofílica, do nome da nossa reação. O aromático vem do fato de que a gente vai reformar o nosso anel benzênico
no mecanismo. Esta reação vai exigir um catalisador, e o motivo pelo qual esse catalisador
tem que estar presente é para formar o nosso eletrófilo. Então, como a gente pode ver aqui embaixo, a gente vai ter a nossa molécula,
que contém o eletrófilo, reagindo com o nosso catalisador para formar o nosso eletrófilo
com uma carga positiva. Lembrando que eletrófilo significa
ter afinidade por elétrons, então, alguma coisa que
tenha uma carga positiva vai ter afinidade por elétrons. A gente vai formar, também,
este complexo com o nosso catalisador, que vai se quebrar durante o mecanismo. Agora que a gente tem
o nosso eletrófilo formado, vamos dar uma olhada em mais detalhes no mecanismo da substituição
aromática eletrofílica. Então, a gente vai começar aqui
com o nosso anel benzênico, e eu vou mostrar um
dos prótons deste anel. Poderia ser qualquer um deles,
porque eles são equivalentes. Aqui a gente vai ter o nosso eletrófilo
com uma carga positiva. Agora, os elétrons "π"
do nosso anel benzênico podem ser atraídos
para o nosso eletrófilo, que tem uma carga positiva. Então, esses elétrons "π"
do nosso anel benzênico vão atuar como um núcleófilo e vão ligar ao nosso eletrófilo, formando, assim, uma nova
ligação covalente. Vamos desenhar o resultado disso, então. Aqui a gente vai ter o nosso anel, estas duas ligações duplas
ainda estão presentes. Aqui a gente vai ter o nosso hidrogênio. O nosso eletrófilo poderia ter se ligado
tanto a este carbono aqui de cima, que eu vou pintar em azul, quanto a esse carbono aqui de baixo. Como a gente desenhou o hidrogênio
neste carbono aqui de cima, vamos dizer que o nosso eletrófilo também
se ligou este carbono aqui de cima. Vamos destacar agora os elétrons
que participaram desta etapa. Então, esses elétrons "π"
funcionaram como núcleofilo, e agora estão fazendo esta ligação, entre o carbono e o nosso eletrófilo. Quando a gente forma essa ligação, a gente tirou uma ligação
deste carbono aqui de baixo, e então ele fica com uma carga positiva. A gente pode desenhar
uma estrutura de ressonância para este cátion que
a gente acabou de formar. Então, estes elétrons
poderiam se mover para cá. Vamos ver como fica isso, então? Aqui gente vai ter o nosso anel, esses elétrons "π"
ainda estão aqui, aqui a gente vai ter o nosso hidrogênio, e a gente vai ter também
o nosso eletrófilo. E agora, os elétrons "π" que estavam aqui
se moveram para cá. Vamos destacar esses elétrons. Então, esses elétrons "π"
se moveram para cá. Com essa movimentação, a gente tirou uma ligação, agora,
deste carbono aqui. Então agora, este é o carbono que vai
ficar com uma carga formal positiva. A gente pode, ainda, desenhar uma
outra estrutura de ressonância. Então, vamos fazer isso aqui para baixo. Agora, estes elétrons "π"
poderiam se mover para cá. O que a gente teria a partir disso? Então, a gente vai ter
o nosso anel de carbonos, aqui, a gente continua
com nosso hidrogênio e com nosso eletrófilo. Aqui, a gente tem uma ligação dupla, e os elétrons "π" que estavam aqui, agora, se moveram para cá. Vamos destacar esses elétrons. Então, esses elétrons "π" aqui em lilás, agora se moveram para cá. Desta vez, a gente tirou uma ligação
deste carbono aqui de cima, então, ele vai ficar com
uma carga formal positiva. então, tudo isso aqui são
estruturas de ressonância. Lembrando que o nosso
cátion real vai ser um híbrido dessas estruturas de ressonância. A gente chama esse híbrido
de um complexo sigma. A gente tem uma carga positiva deslocalizada em 3 carbonos
no nosso complexo "σ". Para nossa próxima
etapa do mecanismo, vamos redesenhar esta primeira
estrutura de ressonância. Então, vamos liberar
um espaço aqui para baixo. Para essa estrutura, a gente tinha
o nosso anel de carbono. Este carbono estava ligado ao hidrogênio
e ao nosso eletrófilo. A gente tinha elétrons "π" aqui e aqui, e esse carbono tem
uma carga formal positiva. O nosso catalisador tinha
formado um complexo, e a gente representou
desta forma aqui, como alguma coisa ligada
ao nosso catalisador. Vamos aqui para cima
para refrescar nossa memória. Então, quando a gente
formou o nosso eletrófilo, a gente formou, também, este complexo, que é o "y" ligado ao nosso catalisador. Agora, a gente pode pensar nesse complexo
funcionando como uma base. Ele vai aceitar um próton, então, estes elétrons
vão pegar esse próton, e estes elétrons vão se mover para cá, para refazer o nosso anel benzênico e tirar essa carga positiva. Então, vamos desenhar os resultados disso. Agora, a gente vai ter de volta
o nosso anel benzênico. Então, aqui a gente vai ter
as 3 ligações duplas, e este carbono vai estar ligado
somente ao nosso eletrófilo. Agora o próton foi embora e a gente completou a nossa substituição. Vamos destacar os elétrons
que se moveram. Então, estes elétrons aqui, em lilás, agora, se moveram para cá, regenerando o nosso anel aromático. A desprotonação do complexo "σ"
regenera nosso anel aromático, então, a gente tem um produto estável. A gente vai ter, também, um outro produto, que vai ser o "y" ligado a esse próton. Então, vamos escrever isso aqui, a gente vai ter esse produto também, então, esses elétrons aqui em azul, agora, estão fazendo esta ligação. Com a movimentação desses elétrons, a gente também regenerou
o nosso catalisador, que agora está livre
para catalisar outra reação. Esse foi um mecanismo geral para
substituição aromática eletrofílica.