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Exemplos resolvidos: como calcular constantes de equilíbrio

Neste vídeo, vamos calcular as constantes de equilíbrio usando medições de concentração e pressões parciais em equilíbrio. Primeiramente, vamos calcular Kc de um sistema em equilíbrio usando concentrações de equilíbrio. Depois, vamos calcular Kp de um sistema diferente usando pressões parciais de equilíbrio. Versão original criada por Jay.

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Transcrição de vídeo

[RKA20C] Olá, tudo bem com você? Você vai assistir agora a mais uma aula de Ciências da Natureza. Nesta aula, vamos resolver um exemplo sobre o cálculo da constante de equilíbrio. Uma constante de equilíbrio pode ser calculada a partir de concentrações medidas experimentalmente ou pressões parciais de reagentes e produtos em equilíbrio. Como exemplo, vamos observar a reação onde o N₂O₄ no estado gasoso se transforma em 2NO₂, também no estado gasoso. E vamos dizer que fizemos um experimento onde permitimos que essa reação chegasse ao equilíbrio e que, neste momento, a temperatura seja de 100⁰C. No equilíbrio, a concentração de NO₂ = 0,172 M e a concentração de N₂O₄ = 0,00140 M. Para calcular a constante de equilíbrio para esta reação a 100⁰C, primeiro precisamos escrever a expressão da constante de equilíbrio. Podemos escrever a expressão da constante de equilíbrio usando a equação balanceada. Começamos escrevendo a constante de equilíbrio e, como estamos lidando com concentrações, estamos calculando Kс. Kс é igual a... Colocamos inicialmente os produtos aqui. Nosso produto é apenas NO₂. Então, colocamos a concentração de NO₂. Como há um coeficiente 2 na frente de NO₂, colocamos a concentração de NO₂ elevada à 2ª potência. Aí, dividimos isso pela concentração de nosso reagente, que é N₂O₄. Esta aqui é a concentração de N₂O₄. E como há um índice 1 na frente de N₂O₄, a concentração de N₂O₄ vai ser elevada à 1ª potência. Em seguida, substituímos nossas concentrações de equilíbrio. A concentração de equilíbrio de NO₂ é 0,10172. Então, vamos substituir isso. Isto aqui vai ser igual a 0,0172² dividido pela concentração de equilíbrio de N₂O₄, que é 0,00140. Então, também substituímos isso, colocamos aqui 0,00140, isso elevado à 1ª potência. Quando resolvemos isso, obtemos que Kс = 0,211, e isso está a 100°C. É sempre importante dizer qual é a temperatura ao fornecer um valor para a constante de equilíbrio, porque uma constante de equilíbrio só é uma constante para uma reação específica a uma determinada temperatura. E também é importante notar que a constante de equilíbrio não tem nenhuma unidade. Sendo assim, a gente apenas diz que Kс = 0,211 a 100°C para esta reação em particular. Agora, vamos calcular a constante de equilíbrio para outra reação? Nesta reação, o dióxido de carbono reage com o gás hidrogênio para produzir monóxido de carbono e H₂O. E, como tudo está no estado gasoso, experimentalmente é mais fácil trabalhar com pressões parciais do que com concentrações. Então, em vez de calcular Kс, vamos calcular Kₚ, onde o P significa pressão. Sendo assim, estamos tentando encontrar Kₚ em 500 Kelvin para esta reação. Para nos ajudar a encontrar Kₚ, vamos usar uma tabela IVE, onde o "I" representa a pressão parcial inicial em atmosferas, "V" representa a variação na pressão parcial, também em atm, e "E" é a pressão parcial de equilíbrio. Vamos dizer que uma mistura de dióxido de carbono, gás hidrogênio e H₂O seja colocada em um frasco previamente evacuado e deixada em equilíbrio a 500 Kelvin. Vamos dizer também que as pressões parciais medidas inicialmente eram de 4,10 atm para o dióxido de carbono, 1,80 atm para o gás hidrogênio e 3,20 atm para o H₂O. Como não adicionamos nenhum monóxido de carbono no início, a pressão parcial inicial disso é 0. Aí, depois que a reação chegou ao equilíbrio, medimos a pressão parcial do H₂O e encontramos 3,40 atm. É por isso que temos 3,40, aqui no H₂O, na parte de equilíbrio na tabela IVE. Portanto, a pressão parcial inicial do H₂O é 3,20 atm, e a pressão parcial de equilíbrio é 3,40. Observando esses valores, percebemos que a pressão parcial do H₂O aumentou. Sabendo disso, podemos vir aqui e escrever "+x", que representa um aumento na pressão parcial de H₂O. E, como observado, "3,20 + x" deve ser igual a 3,40. Sendo assim, x = 0,20. Portanto, a pressão parcial da água aumentou 0,20. Podemos escrever "+x" aqui em nossa tabela ou, simplesmente, "+0,20". Agora que conhecemos essa variação na pressão parcial do H₂O, podemos usar essa informação para preencher o restante de nossa tabela. Por exemplo, a razão molar de monóxido de carbono para o H₂O é de 1:1. Então, se ganhamos mais 0,20 para o H₂O, também vamos ganhar mais 0,20 para o monóxido de carbono. E, se estamos ganhando para os nossos dois produtos aqui, a reação líquida está se movendo para a direita a fim de aumentar a quantidade de produtos, o que significa que estamos perdendo reagentes. E podemos descobrir quanto estamos perdendo olhando para as nossas proporções molares novamente. Para ambos os nossos reagentes, temos o 1 como coeficiente na equação balanceada. Portanto, como temos "+x" para ambos os nossos produtos, devemos ter "-x" para ambos os nossos reagentes. E como x é 0,20, teremos aqui -0,20 para a variação na pressão parcial de ambos os nossos reagentes. Sendo assim, a pressão parcial de equilíbrio do dióxido de carbono é 4,10 - 0,20, que é 3,90. E, para o H₂, temos 1,80 - 0,20, que é 1,60. Para o monóxido de carbono, começamos do 0 e ganhamos +0,20. Portanto a pressão parcial de equilíbrio é 0,20. Assim, à medida que a reação líquida se move para a direita, perdemos alguns de nossos reagentes e ganhamos alguns de nossos produtos até que a reação alcançou o equilíbrio e, com isso, chegamos às nossas pressões parciais de equilíbrio. Em nosso equilíbrio, a taxa da reação direta é igual a taxa da reação inversa e, portanto, essas pressões parciais de equilíbrio permanecem constantes. Agora que conhecemos nossas pressões parciais de equilíbrio, estamos prontos para calcular a constante de equilíbrio Kₚ. Vamos escrever uma expressão de constante de equilíbrio aqui: Kₚ é igual a... Precisamos pensar inicialmente nos produtos e, para nossos produtos, temos nossa pressão parcial do monóxido de carbono. Uma vez que temos um coeficiente 1 na frente do monóxido de carbono na equação balanceada, teremos a pressão parcial do monóxido de carbono elevada à 1ª potência. Aí, isso vezes a pressão parcial do nosso outro produto, que é o H₂O. Mais uma vez, o coeficiente é 1. Então, essa pressão parcial deve ser elevada à 1ª potência. Tudo isso dividido por... é agora que vamos pensar em nossos reagentes, e ambos têm um coeficiente 1 na equação balanceada. Portanto, teremos aqui apenas a pressão parcial do dióxido de carbono vezes a pressão parcial do gás hidrogênio. As pressões parciais em nossa expressão de constante de equilíbrio são as pressões parciais de equilíbrio, que podemos encontrar aqui na nossa tabela. A pressão parcial de equilíbrio do monóxido de carbono é 0,20, e a pressão parcial de equilíbrio do H₂O é 3,40. Podemos substituir as pressões parciais de equilíbrio para o dióxido de carbono e também para o gás hidrogênio. Aqui, temos as pressões parciais de equilíbrio substituídas em nossa expressão de constante de equilíbrio e, quando resolvemos isso, encontramos Kₚ = 0,11, isso a 500K. Espero que você tenha compreendido tudo direitinho o que conversamos aqui. Mais uma vez, quero deixar para você um grande abraço e até a próxima!