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Química - Ensino Médio
Curso: Química - Ensino Médio > Unidade 3
Lição 2: Características dos átomosNíveis, subníveis e orbitais
Os elétrons em um átomo são organizados em níveis que circundam o núcleo, com cada nível sucessivo estando mais distante do núcleo. Os níveis eletrônicos consistem de um ou mais subníveis, e os subníveis são compostos por um ou mais orbitais. Os elétrons no mesmo subnível têm a mesma energia, enquanto elétrons em níveis ou subníveis diferentes têm energias diferentes. Versão original criada por Sal Khan.
Quer participar da conversa?
- Eu achei a explicação um pouco confusa. frases como: " eu não sei, eu não fiz as contas", "elétron é como um planeta que aumenta a gravidade", "eu não sei, na melhor das hipóteses é um pouco estranho", "isso seria com a órbita do cometa harley em torno do Sol", deixam as coisas um pouco confusas.(14 votos)
- Concordo que as analogias usadas na aula dificultaram o entendimento geral. Pode ser um problema de tradução da lingua inglesa. Posso te ajudar a entender melhor o conceito?(7 votos)
- A analogia utilizada para tentar explicar o fenômeno causou confusão, provavelmente, em todos os que assistiram a este, talvez tratar o assunto com exemplificações e as aplicações pertinentes facilitaria o ensino.(8 votos)
- Primeiro você tem que ter a noção de que prótons (que está no núcleo) atraem elétrons (que faz parte das orbitais), e elétron repele elétron, ok? Existem diferentes orbitais (parecido com o sistema solar) em que os elétrons ficam, e elas podem ser classificadas de períodos, que no total são 7 (de K até Q). Basta analisar a tabela periódica: A primeira linha horizontal representa a eletronegatividade, é como se fosse uma prioridade para se aproximar do núcleo, tendo mais atração pelos prótons. Resumindo: quanto menor o período (K, por exemplo) maior atração pelo núcleo.(8 votos)
- Excelente explicação, porém é bem difícil conceber a ideia dos elétrons. O que existe entre ele e seu núcleo?(7 votos)
- entre o elétron e o núcleo há um espaço vazio. O que prende os elétrons ao núcleo é a energia positiva do núcleo e a energia negativa, pela lei de atração de corpos de diferentes cargas.
Ao chegar no conteudo de ligações iônicas, covalentes e metalicasvocê entenderá melhor.
Espero te-lo ajudado felipe(21 votos)
if (x < 0) {O que, especificamente, significa um orbital?}
(3 votos)- orbital é a área onde á maior probabilidade de se encontrar o elétron.
é preciso saber que o átomo se divide em camadas (K L M N O P Q ), que se dividem em subníveis ( s p d f ), que se dividem em orbitais sendo s de 1 orbital, d com 3 orbitais, p com 5 e f com 7 orbitais, cada orbital abriga dois elétrons com spins contrários.
espero ter ajudado :)(4 votos)
- O vídeo é interessante e vale a pena assistir. Eu assisti, mas a khan Academy considera que não - "Você assistiu 0% deste vídeo". Alguém passou pela mesma situação e sabe como resolver?(5 votos)
- Estava acontecendo isso, mas agora está visualizando normalmente. Eu não sei se funciona, mas caso o vídeo termine eme o total seja 13:01, pule para o 13:02. Pelo menos com vídeos de química está normal, em matemática eu tinha que fazer a atividade pra dar como assistido, depois foi solucionado. 13:02(3 votos)
- A aula não ficou clara para mim...(4 votos)
- Como eu poderia te ajudar, Beatriz? O que exatamente não ficou claro pra você? Caso tenha vontade, posso ajudar a decodificar toda a aula. Muitas vezes, as analogias usadas nas aulas podem complicar mais do que esclarecer. Estou a disposição.(2 votos)
- Aonde eu encontro os exercícios de química ? Desde já obrigada !(4 votos)
- Abaixo das aulas(1 voto)
- Explicação confusa e vazia. Mas, mesmo assim agradeço o esforço dedicado.(3 votos)
- Tbm achava, mas vi sobre física quântica aqui (está em inglês, infelizmente) e deu pra compreender esse video(1 voto)
- Esse professor explica muito mal.(3 votos)
- Uma parte que não entendi muito bem foi a do lítio em que ele vai começar a explicar em, se alguém puder me ajudar desde já agradeço. 11:37(2 votos)
- Os níveis de energia são K, L, M, N, O, P, Q, os sub-níveis de energia são s, p, d, f. Mas o nível K tem apenas o sub-nível s. O nível L tem os sub-níveis s e p... ok? Como o lítio tem Z =3, 3 prótons, ele vai ter 3 elétrons!
Os sub-níveis comportam quantidade diferentes de elétrons... s até 2, p até 6 etc
Então a distribuição será 1s² 2s¹. 2 elétrons no sub-nível s, da primeira camada(nível), e mais 1 no sub-nível s da segunda camada(nível). Veja:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_Linus_Pauling
Bons estudos!(2 votos)
Transcrição de vídeo
RKA4JL - Olá!
Tudo bem com você? Você vai assistir agora
a mais uma aula de Ciências da Natureza. Nesta aula vamos conversar
sobre camadas, subcamadas e orbitais. Antes de começar a falar sobre isso, é
importante lembrar que em outras aulas já vimos que, na verdade, um átomo é feito de partículas
constituintes ainda menores que o átomo, o que é incrível, porque os átomos já são
inimaginavelmente pequenos. Essas partículas são os prótons,
que têm carga positiva, os nêutrons, que têm carga elétrica nula,
e os elétrons, que têm carga negativa. Agora, a grande questão que os físicos e químicos
enfrentam há mais de 100 anos é como essas coisas
se configuram. Eles perceberam que a carga positiva está
concentrada no centro do átomo. Na verdade, a maior parte da massa,
que é composta de prótons e nêutrons, está concentrada no centro e, portanto,
o modelo inicial de como um átomo funcionava era que, talvez, a gente tivesse
os prótons e nêutrons no centro. Por exemplo, vamos supor que estamos
falando de um átomo de hélio. Um átomo de hélio
tem dois prótons no núcleo e um átomo de hélio típico
também tem dois nêutrons, de modo que o núcleo poderia
ser parecido com isso aqui. Os primeiros físicos e químicos
disseram o seguinte: "Tudo bem, se os prótons têm carga positiva
e os elétrons têm carga negativa, eles serão atraídos
uns pelos outros, certo? Afinal, cargas de sinais opostos se atraem
e cargas de sinais iguais se repelem." Sendo assim, talvez o elétron com carga negativa
orbite em torno do núcleo da mesma forma que um planeta
orbitaria em torno de sua estrela. Talvez orbite
dessa forma aqui. Então, talvez, um elétron tenha
uma órbita parecida com essa forma e outro elétron, se estamos falando aqui
de um átomo de hélio neutro, que tem dois elétrons e dois prótons,
talvez o outro elétron orbite dessa forma. Eu estou tentando desenhar
uma órbita elíptica ou circular. Bem, essa é a ideia de que os elétrons
estão em órbitas. Agora os físicos e químicos chegaram à conclusão
que esse não é exatamente o caso. Os elétrons não estão nessas órbitas
circulares ou elípticas bem definidas. Na verdade, em qualquer ponto do tempo,
esse elétron não está necessariamente aqui, mas que há alguma probabilidade
de que esteja aqui. Porém também há alguma
probabilidade de que esteja aqui, há alguma probabilidade
de que esteja aqui e há alguma probabilidade
de que esteja aqui. Com isso, para descrever onde
os elétrons podem ser encontrados, físicos e químicos introduziram
a ideia de um orbital. E a melhor maneira de pensar sobre orbitais
é pensar em um átomo de hidrogênio. Afinal, como o hidrogênio
é o átomo mais simples, o mapa de orbitais foi completado
de forma melhor para o átomo de hidrogênio. Então, o átomo de hidrogênio, especialmente o isótopo
típico de hidrogênio encontrado na Terra, não tem nêutrons no núcleo, temos
apenas um único próton no núcleo. E se você tem um átomo
de hidrogênio neutro, temos um elétron, que em vez de estar em uma órbita ao
redor do próton dessa forma aqui, teremos alguma probabilidade
de onde ele pode estar. Em um determinado momento ele pode
estar aqui, mas pode estar aqui, também pode estar aqui ou ainda pode
estar fora da tela em algum momento. Mas apesar disso, é mais provável que esteja em
certas regiões do espaço ao redor do núcleo. Nós podemos visualizar onde é
mais provável que esteja dizendo o seguinte: "Tudo bem, parece que 90 por cento das vezes
está em uma esfera que se parece com algo assim". Mas, mais uma vez,
ele pode estar aqui, pode estar aqui, pode estar aqui,
pode estar aqui, pode estar aqui também, pode estar aqui.
Pode estar em qualquer lugar. Eu estou apenas dizendo aqui que em 90 por cento
do tempo ele vai estar nessa esfera. Essa é a visualização. Agora tem uma
questão interessante aqui. E se você desse a esse elétron
um pouco mais de energia? Bem, o que significa "dar energia"
aqui nesse contexto? Se você pensar em planetas, foguetes ou satélites
orbitando ao redor de alguma coisa, se você der um pouco mais de energia,
se der um empurrãozinho, eles poderiam ter uma órbita maior.
Seria algo assim. A diferença aqui é que a mecânica quântica
não trata das coisas acontecendo gradualmente. Às vezes as pessoas pensam
que "quantum" ou "quântico" significa pequeno ou algo parecido.
Não, não é isso. A palavra quantum ou quântico significa
que estamos falando sobre pacotes discretos ou múltiplos inteiros de alguma coisa.
Então, em física quântica ou química quântica, se você adicionar uma certa quantidade de energia
a um elétron, em vez de ter 90 por cento de chance de ele ser encontrado nessa primeira camada,
nesse primeiro nível de energia, ele vai saltar para o próximo nível
de energia ou a próxima camada e então teríamos uma probabilidade maior
de encontrar esse elétron nessa outra camada, ou seja, agora temos uma
probabilidade de 90 por cento de ele ser encontrado
nessa camada bem aqui. Assim, se você der a ele
o impulso certo de energia... Mais uma vez falando só um pouquinho:
uma fração dessa energia não vai funcionar. É preciso fornecer a energia suficiente
para que ele salte para o próximo nível de energia. Assim ele vai formar esse padrão estranho
que se parece com halteres, em que em 90 por cento do tempo podemos
encontrá-lo neste orbital que tem essa forma. Eu fiz isso na direção horizontal,
mas poderia ter feito na direção vertical ou ainda de forma perpendicular
ao plano dessa tela, ou seja, entrando
e saindo da tela. Agora um detalhe interessante é que se
continuar adicionando mais e mais energia, a gente vai obter formas cada
vez mais exóticas para os orbitais. Se você está se perguntando de onde vêm
essas formas, pense em ondas estacionárias. Essa é a melhor dica que posso dar
para você, porque no nível quântico (na verdade em todos os níveis,
mas especialmente no nível quântico) temos coisas como elétrons, que têm
propriedades tanto de partícula quanto de onda. Então imagine algo como uma onda estacionária, em
que se eu pegasse uma corda e apenas a sacudisse, poderia obter ondas estacionárias
parecidas com isso aqui. De forma parecida, se eu pegasse algum tipo
de membrana em duas dimensões e empurrasse um lado para baixo, desse jeito,
se eu batesse nisso aqui, faríamos com que essa parte descesse
e essa outra parte aqui subisse. Agora, quando a gente chega a três dimensões,
acaba obtendo essa forma de haltere e quando adicionamos mais e mais energia,
a gente obtém mais e mais formas exóticas. Como às vezes é um pouco difícil
de imaginar isso, eu estou colocando aqui uma renderização
feita em um computador dos primeiros orbitais. Se temos o elétron no nível de energia mais baixo,
teremos ele no que é chamado de orbital s. Esse aqui. E o chamamos de 1s porque está
na primeira camada, a mais próxima do núcleo. Se você fornecer mais energia, esse elétron pode pular
para o segundo nível de energia, ou para segunda camada, e o orbital nessa camada, se for a energia
mais baixa na segunda camada, será o orbital 2s. Agora, mais uma vez falando,
ainda temos esse orbital esférico, só que é um pouco mais provável
que o elétron seja encontrado um pouco mais distante do núcleo do que antes,
quando estávamos na primeira camada. Então, se você adicionar mais energia,
o elétron ainda vai ficar na segunda camada, mas ele vai poder estar em um desses
orbitais que tem energias mais altas. Sendo assim, podemos ver isso aqui como
o orbital 2p que está na dimensão x. Também poderia estar no orbital 2p
que está na dimensão y. Ah, algumas pessoas chamam isso
aqui de 2px, isso aqui de 2py. Também poderíamos ter esse outro orbital, que você
pode ver como entrando e saindo aqui do plano da tela, ou seja, como a dimensão z.
Então isso é 2pz. E claro, os
orbitais continuam. Existe um orbital d quando chegamos
à terceira camada. Depois de chegar à quarta camada,
também tem um orbital f. Enfim, tudo o que falamos até agora é sobre
um hidrogênio, que tem apenas um elétron. Inclusive, a gente viu aqui o que acontece
quando continua dando mais energia para o elétron. Agora, o que aconteceria se a gente
tivesse aqui dois elétrons? Bem, não seria exatamente a mesma coisa,
mas essa é uma boa aproximação. Afinal, podemos realmente colocar
dois elétrons neste orbital 1s, mas mais do que isso, como você pode imaginar,
os elétrons estão se repelindo. Então mais que isso, por exemplo
ao colocar um terceiro elétron, ele não vai querer ficar
nesse orbital 1s. Sendo assim, ele vai acabar indo
para o orbital 2s. Ele vai estar nesse nível de energia mais alto
que consegue caber até dois elétrons também. Sendo assim, podemos colocar
até quatro elétrons entre 1s e 2s, ou seja, ao adicionar um quinto elétron
ele vai ter que entrar em um desses orbitais p. Agora, apenas para ter certeza
de que você entendeu a terminologia de orbitais e camadas,
eu quero falar um último ponto. Em primeiro lugar,
temos essa ideia de camada, e às vezes a palavra camada será usada alternadamente
com o nível de energia, ou níveis de energia. Sabendo disso, nesse diagrama
ou nessa visualização aqui, eu descrevi uma camada
e também duas camadas. Portanto, aqui temos uma camada,
aqui temos uma visualização de duas camadas. Mas você também vai ouvir o termo
subcamada ou às vezes subníveis. Em ambos os casos, as pessoas estarão
falando sobre s, p, d, ou eventualmente f. Quando destaco esse primeiro aqui,
eu estou falando sobre a primeira camada. Agora a primeira camada contém apenas
uma subcamada, que é a subcamada 1s. E a subcamada 1s tem apenas
um orbital: o orbital 1s. Portanto, para a
primeira camada, a camada, a subcamada e o orbital
se referem à mesma coisa, mas quando chegamos à segunda camada,
temos algo um pouco diferente. Se a gente estiver falando da subcamada
na segunda camada, teremos s e p. Então essa é uma subcamada
e essa é outra subcamada, bem aqui. Na verdade, existem três orbitais
na subcamada p. Bem, eu vou parar por aqui agora, mas
em outros momentos vamos olhar alguns átomos e pensar sobre suas
configurações de elétrons, ou seja, vamos buscar saber
onde seus elétrons estarão e em qual dessas camadas,
subcamadas e orbitais. Eu espero que você tenha compreendido
tudo direitinho o que conversamos aqui e mais uma vez eu quero deixar
para você um grande abraço e dizer que encontro
você na próxima!