Transcrição de Proof of p-series convergence criteria
- 0:00RKA8JV - Você pode reconhecer que nós temos aqui, em amarelo,
- 0:03a forma geral de uma série "p".
- 0:05O que vamos fazer, neste vídeo,
- 0:07é ver quais são as condições necessárias
- 0:10para que essa série "p" seja convergente.
- 0:14E para que possa ser uma série "p",
- 0:16por definição, "p > 0".
- 0:20Então, vamos entender um pouco sobre
- 0:22estes gráficos aqui.
- 0:24Eles vão nos ajudar a entender quando esta série "p" converge.
- 0:28Nós temos que neste gráfico,
- 0:32a curva pode ser definida como "y = 1/xᵖ"
- 0:37Eu estou dizendo em termos gerais,
- 0:39porque ''p" é maior do que zero.
- 0:41Nós sabemos que vai ser uma função decrescente assim.
- 0:44Mais uma vez, nós temos aqui que "y = 1/xᵖ".
- 0:51E agora, o que temos nesta parte sombreada em relação ao tempo,
- 0:57acima do eixo "x" positivo, é a integral,
- 1:00a integral de 1 até o infinito,
- 1:03a integral imprópria do "x" do "p", "dx",
- 1:06de modo que nós a temos a área
- 1:08nesta parte sombreada em branco em ambos os gráficos.
- 1:11O que nós queremos, esperançosamente,
- 1:14é ver que há uma relação de convergência ou divergência
- 1:18entre essa série "p"
- 1:20e esta integral bem aqui,
- 1:22porque quando olhamos para este gráfico,
- 1:24vemos que esta série "p"
- 1:26pode ser visualizada
- 1:28como uma aproximação de Riemann
- 1:29superior desta área.
- 1:31O que eu quero dizer com isso?
- 1:33Bem, vamos pensar sobre a área deste primeiro retângulo.
- 1:37A largura é 1 e a altura é 1/1ᵖ.
- 1:41Então este seria o primeiro termo dessa série "p",
- 1:45e isso seria apenas as escalas do eixo "x" e do eixo "y',
- 1:49que não são os mesmos.
- 1:51E este outro retângulo aqui, a sua área
- 1:53seria 1/2ᵖ,
- 1:56e esta área seria de 1/3ᵖ.
- 1:59Assim, a soma das áreas desses retângulos,
- 2:02é o que essa série "p" é.
- 2:04E você pode ver que a área desses e retângulos estão cobrindo
- 2:08mais do que a área sob a curva,
- 2:10e assim, sabemos que a área sob a curva,
- 2:13que vai ser maior do que zero,
- 2:15esta série "p", vai ser maior do que esta integral,
- 2:18maior do que a área sob a curva.
- 2:21Mas se adicionarmos 1 para a área sob a curva,
- 2:24agora nós não estamos falando apenas sobre a área branca,
- 2:28nós estamos também falando sobre esta área vermelha aqui.
- 2:31Então, a nossa série "p",
- 2:33vai ser menos que isto,
- 2:35porque o primeiro termo na nossa série "p" é igual a 1,
- 2:39e em seguida, todos os outros termos,
- 2:42você pode ver como a aproximação de Reimann menor da curva.
- 2:46Você pode ver que eles se encaixam sob a curva,
- 2:49e eles deixam alguma área livre,
- 2:52então, isto vai ser menor do que essa expressão aqui.
- 2:55Agora, vamos pensar sobre o que acontece.
- 2:57Se nós sabemos que esta bem aqui diverge,
- 3:00assim, se esta integral imprópria diverge,
- 3:02ela não converge para um valor finito,
- 3:05bem, a série ''p" é maior do que isso.
- 3:08Por isso, se este diverge, em seguida,
- 3:10também vai divergir.
- 3:12De forma similar,
- 3:13se este converge, a mesma integral sobre este valor aqui,
- 3:17se isso converge, ela vai ter um valor finito.
- 3:20Assim, mais um está a convergir,
- 3:22de modo que,
- 3:23ou a série ''p" também deve convergir ou ela deve ir para um valor finito.
- 3:28Esta é apenas um teste da integral.
- 3:31Quando nós pensamos sobre teste de convergência e divergência,
- 3:35só estou certificando de que nós vamos ter
- 3:37um agradável entendimento conceitual,
- 3:39e não apenas aplicando cegamente o teste da integral.
- 3:43Você pode também pensar
- 3:44de outra forma se a série "p" converge.
- 3:46Então com certeza, esta integral vai convergir,
- 3:50e se a série "p" diverge,
- 3:52então, com certeza esta expressão bem aqui vai divergir,
- 3:55minhas integrais divergem.
- 3:57Assim, podemos dizer que a série "p" converge
- 4:00se, e somente se, esta integral bem aqui convergir.
- 4:05Então, descobrir as condições para que "p" faça de uma série "p" convergente,
- 4:10então, vamos lá para baixo para ver
- 4:12alguns elementos que vão nos ajudar
- 4:15a pensar sobre o que tem que ser verdadeiro
- 4:17para que uma integral convirja.
- 4:19Então eu vou reescrevê-la aqui.
- 4:21Nós temos integral de 1 para o infinito,
- 4:24uma integral imprópria, ao longo de 1/xᵖ·dx.
- 4:31Esta é a mesma coisa que o limite de "M"
- 4:34que se aproxima do infinito,
- 4:36e a integral de 1 até "M" de x⁻ᵖ·dx.
- 4:42Vamos nos focar nisto aqui.
- 4:44Basta lembrar que vamos ter de tomar o limite
- 4:47de quando o "M" se aproxima do infinito,
- 4:49eu não quero ter que continuar a escrever isso outra e outra vez.
- 4:54Mas vamos pensar sobre o que é isso.
- 4:56Há um par de condições.
- 4:57Nós sabemos que "p > 0",
- 5:00mas há duas situações bem aqui.
- 5:02Há uma situação em que "p = 1".
- 5:05Se "p = 1",
- 5:07este é apenas o integrante de 1/x.
- 5:12Então, esta coisa aqui vai ser a integral do [lnx].
- 5:17E nós vamos passar de 1 para "M".
- 5:20Então, este seria o logaritmo natural de "M"
- 5:23menos o logaritmo natural de 1.
- 5:26Bem, "e" elevado à potência zero é 1, menos o logaritmo natural de 1.
- 5:31Mas "ln1"
- 5:33é apenas zero.
- 5:34Portanto, neste caso especial,
- 5:36acho que podemos dizer, quando o "p = 1",
- 5:39essa integral de 1 para "M" vem para baixo.
- 5:43Agora, vamos pensar sobre a situação onde "p" não é igual a 1.
- 5:47Bom, nós estamos com uma espécie de
- 5:50que aprendemos em diferenciação básica.
- 5:52Então, nós vamos incrementar o expoente,
- 5:56de modo que x⁻ᵖ + 1,
- 6:00e podemos até mesmo escrever que,
- 6:02como x⁻ᵖ,
- 6:06que é a mesma coisa com um "p" negativo mais 1,
- 6:10então poderíamos dividir por isso,
- 6:12"1 - p".
- 6:13E nós estamos indo de 1 para "M",
- 6:15por isso, este valor aqui vai ser igual a:
- 6:18(M¹⁻ᵖ/1-p) - (1¹⁻ ᵖ/1-p).
- 6:28Então, agora, vamos indicar os limites.
- 6:31Lembre-se desta integral.
- 6:33Não vamos pegar a antiderivada ou integral definida aqui.
- 6:37Mas depois, queremos levar o limite
- 6:39como "M"
- 6:40se aproxima do infinito, do "lnM".
- 6:44Bem, se "M" vai de forma ilimitada ao infinito,
- 6:47o logaritmo natural de que ainda está em curso
- 6:51também irá para o infinito.
- 6:52Então, quando "p = 1",
- 6:55essa coisa não irá convergir,
- 6:57essa coisa é apenas ilimitado.
- 6:59Então, quando "p = 1", a série diverge,
- 7:03então, nós sabemos disso.
- 7:04Vamos pensar sobre isso,
- 7:06o limite de quando "M'' se aproxima do infinito
- 7:09desta expressão bem aqui.
- 7:11A única parte que realmente é afetada pelo limite é esta parte que tem o "M".
- 7:16Então, poderíamos tomar este sobre "1 - p" fora deste.
- 7:21Poderíamos dizer 1/(1 - p)
- 7:24vezes o limite quando "M" se aproxima do infinito de M¹⁻ ᵖ
- 7:30e depois, separadamente, podemos subtrair
- 7:331¹⁻ ᵖ
- 7:35para qualquer expoente, é apenas 1/(1 - p).
- 7:40Isso está certo?
- 7:41Sim, não importa o expoente que eu coloquei aqui,
- 7:441 para qualquer expoente vai ser 1.
- 7:47Uma coisa interessante sobre se converge ou não,
- 7:50é esta parte da expressão.
- 7:52E tudo vai depender se este expoente é positivo ou negativo.
- 7:56Se "1 - p" é maior do que zero,
- 8:00se eu vou ao infinito e estou tendo,
- 8:02nessa coisa, um expoente positivo,
- 8:05então, isso vai divergir.
- 8:06Nesta situação, diverge,
- 8:09adicionar "p" para ambos os lados.
- 8:11É a mesma coisa que "1 > p",
- 8:14ou "p" sendo menor do que 1,
- 8:16então, nós vamos divergir.
- 8:18Até agora, sabemos que "p" vai ser maior do zero,
- 8:20e vimos, se "p" é 1 ou se é menos de 1,
- 8:23vamos divergir.
- 8:24Mas se este expoente bem aqui é negativo,
- 8:27se "1 - p" é menor do que zero,
- 8:31bem, vamos pensar sobre isso.
- 8:32Então, isto vai ser 1/M,
- 8:35para alguns expoentes positivos.
- 8:38É uma maneira de pensar sobre isso.
- 8:40Assim, como "M" se aproxima do infinito,
- 8:42esta coisa toda vai se aproximar de zero,
- 8:45portanto, esta é realmente uma situação
- 8:47onde a série converge,
- 8:49onde chegamos a um valor finito.
- 8:52Então, adicionamos "p" para ambos os lados,
- 8:54temos que "1 < p", que converge.
- 8:58Então, você tem isso. Nós estabelecemos.
- 9:01Esta integral vai convergir
- 9:03apenas em situações em que "p > 1".
- 9:08"p > 1", converge,
- 9:10e se zero é inferior a "p", é menor ou igual a 1,
- 9:14então diverge.
- 9:15E esses são a exata causa disso.
- 9:18Então a nossa série "p" converge se, e se somente se a integral convergir.
- 9:24E assim, essas mesmas restrições exatas se aplicam à nossa série "p" original.
- 9:30A nossa série "p" original
- 9:32converge apenas na situação onde
- 9:35"p > 1",
- 9:37então, ela converge.
- 9:39Se zero é inferior a "p",
- 9:41é menor ou igual a 1,
- 9:43então a série diverge.