If you're seeing this message, it means we're having trouble loading external resources on our website.

Se você está atrás de um filtro da Web, certifique-se que os domínios *.kastatic.org e *.kasandbox.org estão desbloqueados.

Conteúdo principal

Por que olhamos para o céu?

Neste artigo vamos ver como os fenômenos astronômicos influenciam a vida das pessoas.

Introdução

Quando falamos de astronomia e fenômenos astronômicos parece que estamos falando de algo muito distante de nós.
Mas isso não é verdade.
Nossas vidas são regidas pela sucessão das horas, dos dias e noites, meses e anos.
São também influenciadas pela chuva, sol, frio e calor.
E tudo isso são fenômenos naturais astronômicos, ou seja, fenômenos ligados aos movimentos do nosso planeta no nosso sistema solar.
Mais ainda, os céus nos enchem de questões acerca da vida. Afinal, existe vida em outros planetas?
O céu nos dá direções, aponta caminhos com suas estrelas e constelações.
E ainda nos faz querer alçar voos para alcançar o desconhecido que nos fascina... ir até a Lua, ir até Marte, ir mais além...

Influências da astronomia

Imagine como era a vida há muito tempo atrás quando as pessoas não sabiam porque ocorria o dia e a noite.
Como a noite deveria apavorar as pessoas, com seus barulhos, animais desconhecidos, escuridão e ameaças. Mas, pior e principalmente, sem a certeza de que a claridade voltaria.
E quando havia relâmpagos e trovões; o que significavam o barulho e a claridade? Será que os céus cairiam sobre as cabeças? Seriam gigantes se aproximando? Seriam os deuses enfurecidos?
Figura 2: Relâmpago. Crédito: Oosoo05, CC-BY-SA-4.0,3.0,2.5,2.0,1.0. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rayo_durante_tormenta,_en_Navojoa,_Sonora..JPG. Acesso em: 18/01/2019.
A percepção da existência de regularidades, das sequências cíclicas entre o dia e a noite, das estações do ano, trouxeram acalento para os medos e receios.
O conhecimento de que o mundo não acaba com os relâmpagos e trovões trouxe tranquilidade às aflições.
Tudo isso é, sem dúvida, conhecimento astronômico que foi sendo adquirido, mas nem sempre registrado.
Os registros mais antigos foram feitos pelos chineses, babilônios, assírios e egípcios e datam de aproximadamente 3 mil anos antes de Cristo.
Eles mostravam a preocupação com a compreensão e medição da passagem do tempo.
Por exemplo, o rio Nilo, no Egito, ficava cheio, inundando a região de tempos em tempos. Era, então, importante prever quando isso aconteceria para saber o tempo certo de plantar e colher de forma a não perder a colheita.
Os objetivos da época eram, então, práticos.
Tudo aquilo que não era compreendido e não era cíclico na natureza, por exemplo, as tempestades e os eclipses, eram atribuídos aos deuses.
Os gregos, com seus estudos e observações astronômicas minuciosas, já conseguiam prever as datas dos eclipses por volta de 580 antes de Cristo.
Os conhecimentos astronômicos provocaram muitas revoluções ao longo da história.
Imagine o que foi saber que a espécie humana não era o centro do universo, como acreditado pela Igreja.
Imagine como será revolucionário um dia – talvez, quem sabe – descobrir que nós humanos não somos os únicos seres vivos do universo e que o nosso planeta não é o único habitado.
Ou será que é?
Não temos respostas para essas questões.
Quem sabe o que o universo guarda em sua imensidão?
Figura 3: O universo. Crédito: NASA, domínio público. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:NASA_Unveils_Celestial_Fireworks_as_Official_Hubble_25th_Anniversary_Image.jpg. Acesso em: 18/01/2019.
Por enquanto vamos sonhando e acompanhando as descobertas dos astrônomos.

Quer participar da conversa?

Você entende inglês? Clique aqui para ver mais debates na versão em inglês do site da Khan Academy.