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Curso: Computer science theory > Unidade 3
Lição 1: Teoria antiga da informação- O que é a teoria da informação?
- Origens da linguagem escrita
- História do alfabeto
- A Pedra de Roseta
- Codificação de fonte
- Telégrafos visuais (estudo de caso)
- Exploração de árvores de decisão
- Telégrafos eletrostáticos (estudo de caso)
- A bateria e o eletromagnetismo
- Código Morse e a era da informação
- Exploração do código morse
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História do alfabeto
A origem das letras. Versão original criada por Brit Cruise.
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- Muito show! era exatamente disso que estava procurando para ajudar num trabalho de documentação introdutória à taquigrafia. Obrigado! A propósito: vocês têm algum material a mais especificamente sobre a escrita rápida?(1 voto)
- Porque nao tem video traduzido em português?(0 votos)
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RKA4 JL - Informalmente, pensamos sobre informações como algumas mensagens, armazenadas ou transmitidas, usando algum meio. Quando você pinta, você está
representando uma mensagem usando um padrão contínuo com um número aparentemente interminável formas possíveis. Você é livre para se expressar. Quando os seres humanos começaram a desenvolver sistemas de escrita, naturalmente tivemos que dividir nosso mundo em um número finito de unidades atômicas, o qual expressamos com o uso de símbolos. Qualquer linguagem escrita pode
ser pensada dessa forma. As mensagens são formadas por símbolos
organizados em padrões específicos. Vamos voltar a 3 mil antes de Cristo e explorar dois antigos sistemas
de escrita. Em primeiro lugar, no antigo Egito, tivemos o hieróglifo, uma forma sacerdotal de comunicação reservada para governantes, fiscais,
mágicos e fins religiosos. Ele foi praticado por um grupo seleto de escritores, conhecidos como escribas, e a escrita foi geralmente incompreensível
para pessoas comuns. Os símbolos se encontram amplamente em duas categorias: sinais de palavras, que são símbolos que representam um único conceito significativo (atrás, maçã) e os sinais sonoros. Estes símbolos representam
um pedaço de som (E, M, C A). O número total de símbolos diferentes
de uso comum era mais de 1.500. E se você dividir todos estes símbolos em sinais verbais contra sinais sonoros, encontramos uma porção muito
menor de sinais sonoros. Havia cerca de 140 sinais sonoros, e destes, apenas 33 representando consoantes distintas, uma pequena fração de todos os símbolos em uso. Na época, o meio utilizado para armazenar os símbolos foi, principalmente, a rocha, e este foi ideal para as inscrições duráveis, permitindo que suas mensagens viajassem para o futuro. Deste modo, a mobilidade não foi uma preocupação principal para esse tipo de comunicação. No entanto, um novo meio físico para armazenar símbolos estava surgindo aí. Ao longo do rio Nilo, os depósitos
de seda foram inundados o que fez um terreno circundante, extremamente fértil. E uma das muitas cultura que cresceram foi a do papiro. Ele podia ser cortado em tiras, e essas tiras foram, então, molhadas e tecidas em conjunto e, finalmente, prensadas, permitindo que os açúcares naturais atuassem como cola. Após vários dias, eles secavam e formavam uma tabuinha, quase sem peso. Este meio foi ideal para o envio de mensagens
através de espaços maiores, uma vez que elas duravam mais tempo. Essa mudança em direção a meios portáteis baratos para armazenar símbolos coincidiu com a propagação da escrita nas mãos de mais pessoas para novos fins. Gradualmente, as pessoas começaram
a escrever mais no papiro. Então, os símbolos evoluíram para
atender uma escrita mais rápida. Isso levou a uma escrita cursiva,
conhecida como hierático. Por exemplo, este é o documento mais antigo do mundo. Ele é escrito em uma escrita hierática, datada em torno de 1.600 a.C. Esses símbolos
foram baseados no hieróglifo. No entanto, as imagens foram simplificadas para coincidir com a rapidez de escrever na taquigrafia antiga. Além disso, o número de símbolos comuns em utilização começou a encolher para cerca de 700, escapando da difícil e pesada pedra e ganhando leveza. Um aumento acentuado da escrita à mão foi acompanhado da secularização da escrita, do pensamento e da atividade. Isso levou a um novo sistema de escrita chamado demótico, em torno de 600 a.C., que foi concebido especificamente
para facilitar a escrita rápida. Por exemplo, este texto é conhecido
como um contrato de casamento e é um dos primeiros exemplos
conhecidos de escrita demótica. É interessante notar que houve uma
redução dramática, novamente, no número total de símbolos com este novo sistema. Cerca de dez por cento do número
total de símbolos usados antes. Isso foi devido a uma mudança para o uso de símbolos fonéticos ou sinais sonoros (B, M, C, A) sobre símbolos de texto ou sinais de sentido. A nova simplicidade significava
que as crianças poderiam ser ensinadas a escrever em uma idade jovem. Vemos esse mesmo padrão em outras culturas. Vamos voltar a 3 mil a.C. e visitar a Mesopotâmia, onde o cuneiforme foi o sistema de escrita originalmente usado para fins fiscais, como um poderoso método de rastreamento de dívidas e mercadorias excedentes antes da invenção das moedas. Por exemplo, aqui é uma gravação de documento do estoque de peles de animais de alguém. E este tipo de escrita evoluiu para atender outras necessidades. Por exemplo, este tablete contém uma receita para pão e cerveja, e aqui está outro tablete, que
contém um documento legal. Originalmente, os sistemas de escrita
foram usados pelos sumérios, e havia mais de 2 mil símbolos diferentes em uso, que também podiam ser divididos em sinais de palavras ou sinais sonoros. O acadiano, gradualmente, foi substituído pelo sumeriano, uma língua falada. E aqui, o mais antigo dicionário conhecido
a partir de 2.300 anos a.C. Ele contém lista de palavras em sumério e acadiano, e isso foi descoberto na Síria moderna. Quando foi adaptado pelos acadianos
e equipado para sua língua, eles reduziram o número de símbolos para cerca de 600 e fizeram isso, de novo, movendo
em direção aos sinais sonoros. Mais uma vez, vemos ambos, os
hieroglifos e os cuneiformes. Usando várias centenas de símbolos sonoros, em suas formas mais evoluídas como sistemas de escrita, ele escapou ao seu uso formal e se
espalhou para mais e mais pessoas. A terra estava madura para a invenção de um novo sistema de escrita para o povo. Uma das grandes descobertas da história da escrita é datada de cerca de 1.700 anos a.C. As inscrições do Sinai foram encontradas na península do Sinai. E elas eram de cerca de 20 pés de distância. Isso foi importante porque cada imagem denota um som consoante e não há sinais nominativos usados. Quando soado corretamente, as letras produziriam palavras da antiga semita. Apesar de não ser totalmente decifrada, esta mensagem parece ser da
forma "nome, posto e oração". As duas palavras são decifradas como "chefe" e "deus". Este exemplo inocente fazia parte
de uma revolução da escrita, criando sentido através da fusão de sinais sonoros. A-trás, atrás, ma-çã, maçã. Por volta de mil anos d.C., chegamos ao alfabeto fenício, que surge ao longo do Mediterrâneo. Utilizado pelos fenícios, que são uma cultura de negociação marítima. O sistema de escrita fenício baseou-se no princípio de que um sinal representa uma consoante e foi usado para descrever uma
língua semítica do norte, contendo apenas 22 símbolos no total. Os símbolos escolhidos para representar esses sons foram muitas vezes emprestados
de imagens hieroglíficas para que o nome da letra começasse
com o som da letra. Por exemplo, "homem" tornou-se
o que sabemos com a letra "H". "Alef", que ficou como boi, tornou-se
o que sabemos como a letra "A". Mas o poder secreto desse alfabeto,
desconhecido dos inventores, foi que ele não precisava do idioma
semita para funcionar. (D, A, E, I, O, U) Com pequenos ajustes, essas milagrosas letras seriam equipadas para diversas línguas da Europa, Índia e sudeste da Ásia, levando alfabetização ao redor do globo. Esta foi a origem do grego e formas de alfabeto romano posteriores que conhecemos hoje. A ideia de um alfabeto é um método poderoso para transmitir e armazenar informações. Perceba que, realmente, não importa
o que os símbolos são, como você os escolhe ou mesmo em que língua se encontram: a informação é apenas uma seleção a partir de uma coleção de símbolos possíveis. E ao longo do tempo, temos sempre
procurado, mais rápido, formas mais eficientes de transporte de informações através de espaços cada vez maiores. Quando tentamos fazer isso usando novas mídias que viajam mais rápido do que qualquer ser humano ou animal, um problema de engenharia se apresenta. Olá. Olá!