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Como nós pensamos sobre a história das nossas terras.

Como nós pensamos sobre a história das nossas terras. The Walt Disney Company. Todos os direitos reservados.

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Transcrição de vídeo

Olá. Eu sou Josh Goren e trabalho em desenvolvimento criativo aqui em Walt Disney Imagineering. Isso quer dizer que eu auxilio as equipes de Imagineers no processo de criação de novas ideias e tecnologias para os nossos parques. Eu vou ser seu guia nesta primeira aula, que ensina como nós desenhamos terras temáticas para Disneyland e os outros parques temáticos que nós temos pelo mundo. No caminho, outros Imagineers vão me ajudar, eles são especializados em vários aspectos do processo. Cada terra é uma área dentro de um parque temático que permite a você ser transportado para um lugar novo e exótico. Nesta aula, nós criamos uma série de exercícios que vão guiar você pelo processo de desenho de sua própria terra, dando a você a possibilidade de responder a pergunta: “se você pudesse ir a qualquer lugar, aonde iria?”. Também vamos dar a você uma olhada por trás dos bastidores de várias terras diferentes, com foco nessas três: Cars Land no Disney's California Adventure Park, baseada nos filmes Cars da Pixar; Pandora: O Mundo de Avatar no Disney's Animal Kingdom, localizado na Florida e baseado no filme Avatar; e Treasure Cove no Shanghai Disneyland, localizado em Xangai, na China, e baseado na atração dos Piratas do Caribe. Cada uma dessas terras conta para nós uma história em particular e é baseada num tema subjacente. Este vídeo foca o objetivo da história. Como você pensa na história? Sempre que começamos um novo projeto nos perguntamos: “Qual é a história?” Treasure Cove é uma ilha hipotética que que nós criamos, no Caribe, e nossa história é que começou como um assentamento espanhol desconhecido que depois foi invadido por Inglaterra e então se transformou num alegre refúgio para piratas quando o Capitão Jack Sparrow e sua tripulação chegaram, lá pelo ano 1730. Em Cars Land, todos nós somos um carro honorário e estamos em Cars Land um dia de corridas. E Mater tem um Jamboree no ferro-velho – um tipo de festival – para comemorar o dia das corridas, celebrando o grande evento para corredores em Radiator Springs. Na história de Pandora, você vai entrando a um parque nacional num exótico planeta alienígena. E essa história é sobre o valor da natureza, sobre o respeito pelo meio ambiente, trata sobre o respeito pelos povos indígenas e seus valores. E esse é o mundo aonde a gente entra, onde somos convidados para visitar os Navi, que são um povo indígena, para aprender deles como ser melhores cuidadores do nosso planeta. Então essa é a ideia da terra. A narrativa dos parques temáticos é diferente da dos filmes, da TV ou o teatro. Essas diferenças são importantes, vamos ver por quê. Primeiro, porque nossa história é multissensorial. A gente sente tudo. O que cheiramos, o que vemos, o que escutamos, como nos sentimos, a temperatura, a hora do dia, como decidimos pessoalmente mover-nos pelo espaço. Então, contamos a nossa história utilizando todos os sentidos que uma pessoa percebe. Você tem que pensar numa imersão total rodeando a pessoa. Por isso, temos todo um grupo de pessoas que trabalham criando música e som que seja natural e crível para o lugar onde você está. Os aromas do lugar também são importantes, e uma parte vem da comida que é cozinhada. E o que você toca é super importante. Num parque temático, você toca os cenários, você toca o chão, e essas coisas tem que ser sentidas como autênticas e verdadeiras e se não se supõe que seja plástico, não deve sentir-se como plástico. Segundo, nossa história não é necessariamente contada de forma linear. Se você está assistindo a um filme ou um show de televisão, tem pouco, tem um diretor Que dá um ponto de vista. Eles dizem “Olha aqui, e agora você vai olhar ali”, passando as diferentes cenas. Na narrativa ambiental, o visitante que entra ao parque é o diretor. Eles olham e seu ponto de vista é o ponto de vista do diretor, não é? Então, quando você entra a uma das nossas terras, Cars Land por exemplo. Quando você entra à Cars Land e vê o cartaz de Radiator Springs, algumas pessoas talvez estejam vendo isso em primeiro lugar ou pode ser que não o vejam e que vão diretamente para Mater's Junkyard Jamboree. E a forma em que um visitante entra a uma terra e decide por onde começar sua história, isso é a narrativa do ambiente. As pessoas decidem. E isso é um dos motivos pelos quais a história tem que ser apresentada desde todos esses sentidos diferentes. Porque na verdade eu não sei como vai começar ou como vai terminar. Você está andando livremente por esse espaço sentindo a história toda ao mesmo tempo, a cada momento. A terceira diferença é que, na narrativa do ambiente, o visitante tem um papel na história. Numa história experimental, o visitante, cada pessoa que vive a história, é realmente o centro dessa história. Queremos que todos os nossos visitantes sintam que fazem parte da história, que são personagens, que têm um papel, se eles querem, em nossas terras. Quando você convida alguém a uma terra, não é apenas um observador, estão aí para exercer um papel, portanto, quando você desenha a terra tem que conferir que os visitantes sejam inclusos na história e dar a eles uma oportunidade de fazerem parte dela. Portanto, Imagineers são narradores de um ambiente e esse tipo de narrativa tem três diferenças principais de outros tipos de narrativa: é narrativa para todos os sentidos, a história se desenrola de formas imprevisíveis enquanto os visitantes caminham pela terra e, finalmente, o visitante frequentemente tem um papel na história. No exercício a seguir, vamos pedir a você para que pense numa história que você adore e que use essa história como inspiração para uma terra de seu próprio desenho.