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Tempos verbais: pretérito imperfeito, perfeito e mais-que-perfeito (6º ano)

Nesta videoaula, apresentamos os tempos verbais do passado (modo indicativo). Versão original criada por Khan Academy.

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Transcrição de vídeo

RKA22JL - Olá! Tudo bem? Que legal ter você aqui em mais uma aula da Khan Academy. Hoje vamos refletir sobre o uso dos verbos no passado. Ao contarmos algo, usamos a linguagem para transmitir nossas intenções. Por exemplo, se vamos contar algo que é simultâneo ao momento em que estou falando, uso verbos no presente. Por exemplo: “Mariana canta muito bem”. Se a ação acontecerá depois do momento da fala, empregamos o futuro. Veja esse exemplo: “Meu vizinho fará aniversário no próximo sábado”. Então, se vamos contar algo que aconteceu antes, usamos o passado, também chamado de pretérito. Mas existem três formas de expressar ações no passado. Os tempos pretérito perfeito, pretérito imperfeito e pretérito mais-que-perfeito, e muita gente confunde o uso deles. Eu vou lhe ajudar a usá-los adequadamente. “Perfeito” significa completo, com começo, meio e fim. O pretérito perfeito é usado para indicar ações terminadas, ocorridas no passado. Por exemplo: “Estudei matemática ontem.” Viu? Eu já terminei de estudar matemática. Esse é um tempo verbal muito usado em notícias. Observe: “Michael Phelps disputou sua primeira edição olímpica em Sydney 2000, onde terminou em quinto lugar os 200 m borboleta. Em Atenas 2004, levou oito medalhas (seis ouros e dois bronzes), mesmo número de Pequim 2008 (oito ouros). Em Londres 2012 e na Rio 2016, foram mais seis pódios em cada uma.” Nessa notícia, vemos a trajetória do ex-nadador estadunidense Michael Phelps. Os verbos no pretérito perfeito e as datas das competições deixam claro que a notícia dá destaque às ações já acontecidas. Quando queremos fazer referência a duas ações no passado, mas que aconteceram em momentos diferentes, podemos usar o pretérito perfeito combinado com o pretérito mais-que-perfeito. Este tempo tem um nome sugestivo, mais-que-perfeito. Se o perfeito era completo, mais que perfeito representa algo mais que completo ou anterior. Leia esse exemplo comigo: “Com pouca interação vocal, Alcione e Criolo cantaram Retalhos de cetim e Juízo final. Sozinha, Alcione também deu voz ao samba-canção Trocando em miúdos sem desenvolver dueto como Criolo, como já fizera certa vez com o amigo Emilio Santiago.” Neste exemplo, sabemos que a cantora Alcione se apresentou com o cantor Criolo, e que houve performance semelhante à que teve quando, em outra data anterior, havia cantado com outro cantor, Emílio Santiago. Essa combinação entre os pretéritos perfeito e mais-que-perfeito para indicar ações no passado, em momentos diferentes, não é tão nítida assim. Embora seja o uso mais adequado em situações mais formais, frequentemente, encontramos o pretérito perfeito usado nos dois momentos. Por exemplo, “Depois que recebeu a carta da família, resolveu voltar para casa.” Nessa frase, os dois verbos estão no pretérito perfeito, mas pode-se entender que a decisão de voltar para casa se deu depois de ter recebido a carta da família. E o pretérito imperfeito? Se perfeito é algo completo, imperfeito se refere a algo incompleto. Isto é, ações iniciadas no passado, mas que por alguma razão não chegaram a ser encerradas. Pode ser por terem sido interrompidas por outro fato. Olhe este exemplo: “Conversavam sobre o livro quando Miguel chegou.” Também por ser simultânea a outra ação. “Eu estudava enquanto ele dormia.” Em narrações, é usado para descrições ou ideias temporais passadas: “Naquele dia, Luíza vestia uma saia colorida e dançava animadamente.” Pode, ainda, expressar um hábito no passado ou uma ação que teve certa duração no passado. Eu brincava na rua quando era criança. Para terminar, quero lhe mostrar um exemplo de conjugação de um verbo nos três tempos do pretérito. Vou usar o verbo poder. No pretérito perfeito, temos: eu pude, tu pudeste, ela pôde, nós pudemos, vós pudestes, elas puderam. No pretérito imperfeito, fica assim: eu podia, tu podias, ela podia, nós podíamos, vós podíeis, elas podiam. E, no mais-que-perfeito, conjugamos dessa maneira: eu pudera, tu puderas, ela pudera, nós pudéramos, vós pudéreis, elas puderam. Tenho certeza de que, agora, quando você precisar se referir a fatos no passado, vai usar os tempos do pretérito de maneira adequada. Muito obrigado, bons estudos e até a próxima aula. Tchau!