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Conteúdo principal

Deriva e mudança da gripe

Saiba como o tipo B do vírus da gripe tem deriva genética, enquanto o vírus da gripe tipo A tem deriva E mudança genética. Rishi é médico de Infectologia Pediátrica e trabalha na Khan Academy. Estes vídeos não fornecem orientação médica e são apenas para fins informativos. Os vídeos não pretendem substituir o conselho, diagnóstico ou tratamento de um médico profissional. Procure sempre o conselho de um profissional da saúde qualificado com qualquer dúvida que você possa ter em relação ao seu estado de saúde. Nunca desconsidere um conselho médico profissional ou demore para buscá-lo por causa de algo que você leu ou viu em algum vídeo da Khan Academy. Versão original criada por Rishi Desai.

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Transcrição de vídeo

Suponha duas comunidades, Uma comunidade laranja, e uma comunidade roxa, que estão separadas uma da outra. O seu trabalho é ir até essas comunidades, e descobrir qual o tipo mais comum de gripe que está circulando entre as pessoas. Você faz isso e a primeira coisa que descobre é muito interessante. Você descobre que na comunidade laranja há apenas gripe do tipo A. Lembre-se, há três tipos de gripe, e aqui apenas o tipo A está afetando as pessoas. Deixe-me escrever isso aqui... Tipo A. E você vai à comunidade roxa e encontra exatamente o oposto. Você encontra que aqui as pessoas também contraem gripe mas é sempre devido ao vírus tipo B. Portanto, estas pessoas estão tendo gripe tipo B. E o vírus tipo B também tem oito filamentos de RNA. E deixe-me escrever em roxo aqui, Tipo B. Portanto é isso que você vê em seu primeiro dia de trabalho. Agora, há muitos tipos de gripe tipo A afetando a comunidade laranja. O que eu desenhei aqui é apenas a estirpe dominante. Portanto, deve haver diferentes vírus Tipo A afetando a comunidade laranja, mas esta é apenas a estirpe dominante. E você sabe, na verdade o mesmo é verdade aqui na comunidade roxa. Eles tem alguns tipos diferentes de vírus tipo B circulando, mas eu desenhei para você apenas a estirpe dominante. Agora, preciso de um pouco de espaço aqui, deixe-me dizer o que você irá fazer. Ao longo do próximo ano, no decorrer dos próximos 12 meses, você terá que seguir essas comunidades. E o que você fará consiste em monitorar o que está acontecendo ao longo do ano com a estirpe dominante. Portanto é só isso que nos interessa. E não todas as outras estirpes, apenas com a dominante. E você quer saber quão geneticamente diferente elas estão quando comparadas com o que você encontrou em seu primeiro dia. E quando eu falo em mudança genética, estou realmente comparando o gene com aquele do primeiro dia. Comparando com a cepa inicial. Logo, ao longo de 12 meses, você terá uma boa ideia do que aconteceu enquanto você estava no trabalho. Digamos que você começa e que você more perto da comunidade roxa. Inicialmente, claro, não haverá mudança. Você está lidando com a estirpe tipo B, e você diz: "Bem, não temos mudança ainda." Mas depois de algum tempo, você fica um tempo distante, e volta a visitar a comunidade roxa. E você pergunta a eles: "Qual a estirpe tipo B mais comum entre vocês hoje?" E eles dizem: "Bem, é basicamente a mesma de antes." Não mudou muito, mas há duas mutações pontuais que aconteceram. Portanto, a estirpe dominante tem agora algumas mutações pontuais, e é um pouco diferente do que costumava ser. E você diz: "Arrá, tem uma mudança genética acontecendo aqui!" A estirpe dominante está mudando um pouco. E depois você vai, e visita novamente algum tempo depois, e eles dizem: "Obrigado por vir novamente". Mais algumas mudanças aconteceram desde que você visitou da última vez. E você diz: "Interessante!" Vamos colocar outro ponto no gráfico, um pouco acima. E agora o vírus Tipo B, está um pouco diferente daquele que você viu em seu primeiro dia. E você mantem esse processo, vendo uma mutação aqui, outra ali. Portanto, as mutações se acumulam. E essencialmente o que você tem é uma linha quebrada, desse jeito, que começa aqui e vai assim até o final do ano. Então, o fim do ano chega e você olha para trás, olha para o vírus e diz: "Ah, tivemos algumas mutações." Está um pouco diferente do que era quando você começou. E essas pequenas mutações você vê pelos pequenos "x" amarelos. Como chamamos esse processo? Chamamos este processo de "derivação genética." Esta é a derivação genética. Este é um processo normal, que acontece com muitos tipos de vírus e bactérias. Na realidade, todos os vírus e bactérias cometem erros quando replicam, e, dessa forma, você verá algum grau de derivação genética ao longo do tempo. E agora vem a parte mais legal. Você vai à comunidade laranja, ou município laranja, se quiser. E diz: "Estou aqui para fazer o mesmo com a gripe Tipo A." E no começo, claro, não é diferente. Mas você volta algum tempo depois, e nota que houveram algumas mudanças, algumas mutações, como você viu antes. E você diz: "Bem, nada de novo." Parece que pouco mudou. Mas então você descobre que houve mais uma mutação quando você volta lá. E você diz: "OK, parece que mudou um pouco mais." E então, algo muito interessante acontece. E que você descobre na sua terceira viagem, É que todo esse segmento se foi, sendo substituído por este. Portanto, você vê uma grande mudança, um pedaço novo de RNA. Como você plota isso no gráfico da mudança genética? Isso é bem diferente, não? Você diz: "Bem, vamos ver, agora 1/8 do total é totalmente diferente." Seria algo como isso. É um pulo grande. Você diria: "Sim, houve uma grande mudança genética aqui." E depois você viaja novamente de volta e descobre que houve uma pequena mutação neste RNA verde entre outras. De novo, você tem uma mudança pequena. E depois, você descobre que houve outra mudança, aqui, e talvez ali. E você continua o gráfico, você é leal ao trabalho. Você continua plotando. E então, acontece outra grande mudança. Vamos supor que esta parte muda totalmente para esta nova. Você tem, de novo, um grande salto. Algo desse tipo. E finalmente, no final do ano, o gráfico sobe um pouco, porque você tem algumas outras mutações. Digamos que houveram outras mutações, aqui e ali. E é assim que a coisa se parece, certo? A variação genética ao longo do tempo para a parte laranja, Tipo A, é na verdade bem diferente. Há, aqui, elementos do que chamamos de derivação e mudança genética. Especificamente, esta parte apresenta uma grande mudança. Uma parte inteira de RNA foi incorporada no vírus dominante. Esta são duas mudanças que poderiam ter acontecido neste ano. E estas outras parte, deixe-me usar uma cor diferente, aqui, este e este parecem mais com o que havíamos conversado antes. Estas são como variações estáveis, mutações constantes ao longo do tempo. E isto é o que chamamos de deriva genética. Portanto, com o vírus Tipo A, aqui em laranja, você pode ver que há mudança genética e deriva genética acontecendo. Com o vírus Tipo B, temos apenas deriva genética. O que acontece, e esta é a parte assustadora da gripe Tipo A, é que quando estas grandes mudanças acontecem, e há duas aqui, quando temos estas mudanças, a comunidade inteira não contraiu este novo tipo de gripe Tipo A. Eles não estão acostumados com ela. Seu sistema imunológico não sabe como lidar com o vírus. E, então, muitas pessoas ficam doentes. É o que nós chamamos de pandemia. No passado, tivemos algumas pandemias. E sempre aconteceu por causa dessas grandes mudanças genéticas, e grandes quantidades de pessoas ficam doentes, vão ao hospital e podem até morrer. [Legendado por: Eduardo Pavinato Olimpio] [Revisado por: Claudia Alves]