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Exemplo resolvido: estrutura de Lewis do íon cianeto (CN⁻)

Podemos desenhar as estruturas de Lewis de íons poliatômicos (íons que contêm vários átomos) utilizando o mesmo procedimento usado para moléculas neutras. Neste vídeo, vamos ver como construir a estrutura de Lewis do íon cianeto (CN⁻). Versão original criada por Sal Khan.

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Transcrição de vídeo

RKA22JL - Olá, meu amigo ou minha amiga. Tudo bem com você? Seja muito bem-vindo ou bem-vinda a mais um vídeo da Khan Academy Brasil. E, neste vídeo, vamos resolver mais um exemplo de construção do diagrama de Lewis. E, agora, vamos fazer isso para o ânion cianeto. Esse exemplo é bem interessante, principalmente porque essa é a primeira vez que estamos construindo um diagrama de Lewis para um íon. Que tal então você pausar esse vídeo e tentar fazer isso? E aí, fez? Não? Não tem problema. A gente vai fazer isso juntos aqui, agora. Já vimos em muitos vídeos que o primeiro passo é essencialmente contar o número total de elétrons de Valência com que estamos lidando. E o motivo de fazer isso é para que a gente tenha a certeza de que estamos alocando todos os elétrons de valência. Para nos ajudar com isso, a gente pode olhar a tabela periódica dos elementos. Você já deve saber que o carbono tem um, dois, três, quatro elétrons de valência na segunda camada, já que ele está no segundo período. Então, temos aqui quatro elétrons de valência do carbono. O nitrogênio tem um, dois, três, quatro, cinco elétrons de valência em sua segunda camada, já que ele está nesse segundo período também. Dessa forma, o total de elétrons de valência de um carbono neutro e de um átomo de nitrogênio livre e neutro é igual a 9. Ou seja, nove elétrons de valência. Porém, ainda não acabamos, porque temos uma carga negativa aqui. Temos um ânion, e um ânion tem carga negativa. Devido a essa carga de -1, precisamos pensar nisso como tendo um elétron de valência extra. Então, vamos adicionar um elétron de valência aqui. Mas por que fazemos isso? Por causa dessa carga negativa. A gente sempre vai fazer isso quando tiver uma carga negativa. Sendo assim, estamos lidando com um total de dez elétrons de valência. A próxima etapa é tentar desenhar ligações simples. Vamos tentar colocar ligações simples. Mas, antes, precisamos identificar qual é o átomo central. Como temos apenas dois átomos aqui, nenhum será o átomo central. Então, eu vou colocar o carbono aqui e o nitrogênio aqui. Eu vou desenhar uma ligação simples. Eu tive que pegar dois elétrons de valência daqui para fazer a ligação covalente. Sendo assim, eu vou ficar com oito elétrons de valência. Vamos para a próxima etapa, que é alocar os elétrons de valência que sobraram. E vamos começar com mais um elétron negativo, que, nesse caso, é o nitrogênio. Vamos tentar fazer ele alcançar oito elétrons de valência. Já temos dois aqui nessa ligação. Então, precisamos de mais três pares de elétrons solitários para ele. Sendo assim, temos dois, quatro, seis, oito. Beleza, eu utilizei seis elétrons de valência desses aqui. Então, temos isso menos 6, que é igual a 2. Ou seja, ainda tenho dois elétrons para alocar. Eu vou alocar esses elétrons de valência aqui no carbono. Agora sim. Já utilizamos todos os elétrons de valência, não resta mais nada para alocar. Porém, precisamos ver se todos estão satisfeitos quanto à regra do octeto. O nitrogênio tem oito elétrons de valência ao redor dele: dois, quatro, seis, oito. Porém, o carbono tem apenas quatro: dois, quatro. E agora, o que fazer? É aqui que nos perguntamos se é preciso adicionar alguma ligação extra, ou ligações de ordem superior. O carbono precisa de mais elétrons de valência, e como podemos fazer isso? O que podemos fazer é pegar alguns desses pares solitários que estão em torno do nitrogênio e usá-los através de ligações covalentes, realizando, com isso, ligações de ordem superior. Então, vamos ver. Se a gente pegar esses dois aqui e transformar em outra ligação covalente, o que vai acontecer? Bem, deixa eu apagar isso aqui, aí eu vou desenhar outra ligação covalente. Observe que o nitrogênio ainda tem oito elétrons ao redor dele, só que o carbono agora tem seis. Então, que tal fazer isso mais uma vez? Deixa eu apagar esses dois personagens aqui e fazer outra ligação covalente entre o carbono e o nitrogênio. Agora, o que está acontecendo? O carbono agora tem dois, quatro, seis, oito elétrons de valência ao seu redor, e o nitrogênio tem dois, quatro, seis, oito elétrons de valência ao seu redor também. Isso parece ser muito bom, então já terminamos? Bem, aparentemente, sim. Só que não. A gente ainda não terminou. A gente ainda não representou essa carga negativa em nosso diagrama de Lewis. E, para fazer isso, a gente vai colocar colchetes ao redor dessa molécula inteira. E aí colocamos um sinal de negativo aqui em cima para representar que essa molécula tem uma carga negativa. Agora que fizemos isso, já terminamos. Eu espero que você tenha compreendido tudo direitinho o que vimos aqui, e, mais uma vez, eu quero deixar para você um grande abraço. E até a próxima!