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The Historical Buddha

Um esforço humano

Entre os fundadores das grandes religiões do mundo, Buda foi o único mestre que não alegou ser diferente de um ser humano comum. Outros mestre eram deuses, filhos diretos ou diretamente inspirados por Deus. O Buda foi simplesmente um ser humano que alegou nenhuma inspiração de qualquer deus ou poder externo. Ele atribuiu toda a sua realização, feitos e conquistas para o esforço e inteligência humana. Um homem e apenas um homem pode se tornar um Buda. Todo homem tem dentro de si o potencial de se tornar um Buda, se ele assim o deseja e trabalha nisso. Não obstante, o Buda era um humano tão perfeito que chegou a ser considerado na religião popular como um super-humano.
A posição do homem, de acordo com o Budismo, é suprema. O homem é seu próprio mestre e nenhum ser superior ou poder tem a função de julgar sobre seu destino. Se o Buda for entendido como um "salvador", seria apenas no sentido de ter descoberto e mostrado o caminho para a libertação, para o Nirvana, o caminho que somos convidados a seguir nós mesmos.
É com este princípio de responsabilidade individual que o Buda oferece liberdade aos seus discípulos. Essa liberdade de pensamento é única na história da religião e é necessária pois, de acordo com Buda, a emancipação do homem depende de sua própria percepção da verdade e não da graça benevolente de um deus ou qualquer poder externo como uma recompensa por seu comportamento obediente.

A vida de Buda

Os principais eventos da vida de Buda são bem conhecidos. Ele nasceu Siddhartha Gautama, do clã Shaka. Alega-se que teve um nascimento miraculoso, infância precoce e uma educação principesca. Ele casou-se e teve um filho.
Buddha Shakyamuni em jejum, século III-V do período Kushan, Paquistão/ Gandhara antiga (Metropolitan Museum of Art)
Buddha Shakyamuni em jejum, século III-V do período Kushan, Paquistão/ Gandhara antiga (Metropolitan Museum of Art)
Ele encontrou um homem velho, um homem e doente, um cadáver e um asceta religioso. Tornou-se ciente do sofrimento e se convenceu de que sua missão era buscar a libertação para si e para os outros. Ele renunciou a sua vida principesca, após seis anos estudando as doutrinas e passando por ensinamentos austeros da Yoga. Ele então desistiu de práticas ascéticas em prol de vida normal. Passou sete semanas sob a sombra de uma árvore Bodhi, até que, finalmente, uma noite para madrugada, veio a Iluminação. Em seguida, ele pregou sermões e embarcou em viagens missionárias por 45 anos. Ele afetou a vida de milhares, em todas as classes. Com 80 anos de idade, ele experimentou seu parinirvana - a extinção em si.
Este é o resumo mais básico de sua vida e missão. A literatura inspirada pela história de Buda é tão diversa quanto aqueles que contaram sua história nos últimos 2500 anos. Para o primeiro de seus seguidores, a tradição associada com o Budismo Theravada e figuras como o grande imperador Ashoka, o Buda foi um homem, e não um deus. Ele era um mestre, e não um salvador. Até hoje a tradição Theravada prevalece em partes da Índia, Sri Lanka, Myanmar, Camboja e Tailândia.
Para aqueles que, uns duzentos anos depois, formaram a escola de Mahayana, Buda foi um salvador e, muitas vezes, um deus - um deus preocupado com as angústias do homem, acima de tudo. A forma de Budismo Mahayana está presente no Tibete, Mongólia, Vietnã, Coréia, China e Japão. O Buda histórico (Siddhartha Gautama) é também conhecido como Shakyamuni.
Texto por Dr. Jennifer N. McIntire

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