Conteúdo principal
Curso: Saúde e medicina > Unidade 10
Lição 3: Potenciais de membrana do neurônio- Descrição do potencial de repouso do neurônio
- Mecanismo do potencial de repouso do neurônio
- Descrição do potencial graduado do neurônio
- Descrição do potencial de ação do neurônio
- Mecanismo do potencial de ação do neurônio
- Efeitos do diâmetro axonal e mielinização
- Modelos de potencial de ação
© 2024 Khan AcademyTermos de usoPolítica de privacidadeAviso de cookies
Modelos de potencial de ação
Versão original criada por Matthew Barry Jensen.
Quer participar da conversa?
Nenhuma postagem por enquanto.
Transcrição de vídeo
Nesse vídeo eu quero falar sobre
padrões de potencial de ação. A informação de estímulos
ao neurônio é convertida para o tamanho,
duração e direção de membranas potenciais graduadas
nos dentritos e no soma, de forma que um pequeno estímulo
a um dentrito, digamos, normalmente gera um potencial
excitatório gradual, também chamado de despolarização. E um estímulo excitatório
maior normalmente gera um potencial
excitatório maior. E o mesmo se aplica para
estímulos inibidores. Um pequeno estímulo inibitório
normalmente gera uma pequena hiperpolarização
ou potencial inibitório. E um estímulo inibitório
maior geralmente gera uma hiperpolarização maior
ou potencial inibitório. Os neurônios processam essa
informação através da soma de potenciais graduados
na zona de gatilho para determinar se um potencial de ação
será disparado ao longo do axônio. Potenciais de ação, no entanto,
têm consistentemente o mesmo tamanho e duração
de qualquer neurônio, de forma que a informação contida no potencial graduado seja, ao contrário,
convertida em um padrão temporal ou na temporização de potenciais de ação
sendo disparados ao longo do axônio. Então aqui eu desenhei algumas
linhas para representar o tempo. E vamos observar os padrões
temporais ou a temporização de potenciais de ação
que podem ocorrer para transmitir tipos diferentes
de informações ao longo dos axônios de tipos
diferentes de neurônios. Alguns neurônios não disparam
potenciais de ação até que exista estímulo suficiente. E então o tamanho e a duração
da despolarização além do limiar é convertido
em frequência e duração de uma série, que também é chamada de trem de potenciais de ação. Então digamos que esse seja um desses
neurônios que não disparam qualquer potencial de ação em descanso. E então ele recebe estímulo
excitatório suficiente para despolarizar a área de gatilho
além do limiar bem aqui, então vemos um pequeno trem
de potenciais de ação. E vamos desenhar uma pequena linha aqui, que é muitas vezes chamado de
pico para representar um potencial de ação. E esse neurônio vai disparar um
pequeno trem, uma pequena série de potenciais de ação até o
ponto que a despolarização estiver além do potencial limiar. E então quando a despolarização terminar ou quando cair para baixo do
limiar na zona de gatilho, o trem de potencial de ação pára, e então o neurônio se
acalma novamente. Não está disparando nenhum
potencial de ação. Então esse é um método
muito utilizado por muitos neurônios
no sistema nervoso. Por exemplo, os neurônios
motores que fazem a sinapse no músculo esquelético,
eles tendem a disparar poucos ou nenhum potencial de ação até que
estejam excitados o suficiente. E então irão disparar um
trem de potenciais de ação, e então se acalmam novamente. Outros neurônios, no entanto, na
verdade disparam potenciais de ação num padrão regular na
ausência de estímulos. E a razão pela qual eles fazem isso
é que eles têm diferenças em seus canais de vazamento e/ou
seus canais de voltagem fechados que na verdade despolarizam
espontaneamente a membrana ao limiar num
intervalo regular, o qual é muito parecido com o funcionamento
do marcapasso no coração. E com esses tipos de neurônios,
o estímulo excitatório faz com que eles disparem potenciais
de ação mais frequentemente durante o período de tempo
em que estão excitados. E então, quando a excitação
acaba, eles voltam ao padrão regular de disparo. Um estímulo inibitório terá
o efeito contrário. Isso vai reduzir o disparo durante
o período inibitório. E então, quando acaba, eles voltam ao seu padrão regular
de disparo novamente. E há neurônios ainda
mais complicados que, na ausência de estímulos,
disparam pequenas explosões de potenciais de ação, seguidos
por um pequeno espaço. E então tem outra pequena
explosão regular de potenciais de ação. Com esses tipos de neurônios,
os estímulos excitatórios podem causar que pequenas explosões
aconteçam com mais frequência. Ele pode causar pequenas
alterações na explosão, e pode causar mudanças ao
espaçamento entre as explosões. Mas quando o estímulo acaba, eles voltam às suas explosões regulares. E o contrário acontece com
o estímulo inibitório. Ele pode diminuir a frequência
dessas explosões. A vantagem desses tipos de sistema onde neurônios disparam em padrões
regulares espontanemente ou em explosões, é que
informações passadas às células alvo podem ser
afinadas em qualquer direção, porque com um neurônio como esse,
que está calmo em repouso, a informação só pode fluir
em uma direção. Ela só pode ir de nenhum potencial
de ação sendo disparado para trens de potenciais de ação de frequências e durações diferentes. Mas se há mais estímulo inibitório para esses tipos de neurônios,
essa informação não pode ser passada à frente. Mas com esses tipos de neurônios,
a informação de ambos estímulos excitatórios e inibitórios podem ser passados à frente
de uma forma mais diluída. Os diferentes padrões temporais
de potenciais de ação são então convertidos aos valores
e padrões temporais da liberação dos neurotransmissores
na sinapse. E células alvo podem ser estabelecidas
em várias formas para responder à esses
padrões temporais e valores de liberação de
neurotransmissores. LEGENDADO POR GABRIELA MORITZ